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Jornalistas palestinianos processam Facebook por censura

Diversos jornalistas palestinianos lançaram um processo contra o Facebook por «censurar arbitrariamente» e «eliminar perfis» de agências noticiosas e outras entidades palestinianas.

Jornalistas palestinianos lançaram um processo contra o Facebook por «censurar arbitrariamente» e «eliminar perfis» 
Jornalistas palestinianos lançaram um processo contra o Facebook por «censurar arbitrariamente» e «eliminar perfis» Créditos / PressTV

O escritório de advogados Bindmans, com sede em Londres, mandatado pelo Centro Internacional de Justiça para os Palestinianos (ICJP), apresentou a queixa contra o Facebook em nome do Sada Social Center e de diversos jornalistas, escritores e agências noticiosas palestinianas, informa a agência WAFA.

«O processo pede ao Facebook que reveja os seus procedimentos para suspender e encerrar contas palestinianas, e se algum algoritmo foi utilizado ou deixado ao critério dos funcionários para tomar decisões relativas ao encerramento de contas palestinianas», revelou em nota de imprensa o Sada Social Center – organismo que acompanha as redes sociais na Palestina.

Este processo – afirmou o Sada Social Center – deve-se à intransigência da administração do Facebook ao lidar com as reclamações que recebe do centro e de outras partes palestinianas interessadas nos direitos digitais, usuários de contas, organizações mediáticas e instituições de imprensa.

O centro de monitorização dos media confirmou que o Facebook intensificou as suas medidas contra conteúdos palestinianos em 2021. Das 1593 reclamações de violações que registou ao longo do ano passado, 64,4% diziam respeito à Meta (nome da empresa que passou a integrar o Facebook e outras plataformas).

Imagem com o registo, por parte do Sada Social Center, das violações contra contas palestinianas nas redes sociais / WAFA

De acordo com o Sada Social, a censura exercida pelo Facebook sobre conteúdos relacionados com a Palestina representa um problema mais amplo, que é «de longo alcance e de natureza sistémica».

A Meta está agora a exercer uma espécie de julgamento das contas palestinianas, com um viés flagrante a favor da ocupação israelita, informa a WAFA, acrescentando que a administração do Facebook respondeu a mais de 90% dos pedidos da ocupação israelita sobre contas palestinianas, tendo encerrado centenas delas ou aplicado restrições.

Em 2021, a censura sobre perfis e contas palestinianos atingiu o pico nos meses de Maio e Junho, coincidindo com as agressões israelitas ao bairro de Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental ocupada, e à Faixa de Gaza cercada.

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