A 28 de Novembro de 1975, resultado da Revolução dos Cravos, Timor-Leste proclamou a sua independência com Xavier do Amaral como Presidente da República e Nicolau Lobato como primeiro-ministro. Mas não passou um mês até ser invadido pela Indonésia, sob beneplácito dos EUA. A 7 de Dezembro de 1975, as forças indonésias levaram o terror a Timor-Leste, dois dias após o presidente norte-americano Gerald Ford ter visitado Jacarta e dado luz verde à invasão.
Para combater a ocupação indonésia, que proibiu o uso do português, desincentivou o tétum e censurou a imprensa, entre outras atrocidades, com o massacre do cemitério de Santa Cruz a ser uma das mais divulgadas, a resistência timorense contou com a Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente (Fretilin).
Graças à luta do povo timorense, a 30 de Agosto de 1999 foi submetido a sufrágio um referendo sobre a independência de Timor-Leste, e 78% dos votantes disseram «sim». Mas os resultados não foram aceites pelas milícias pró-indonésias, que em poucos dias voltaram a fazer milhares de mortos e desaparecidos, e destruíram a capital do país.
Também a 30 de Agosto, mas de 2001, foram realizadas eleições para a Assembleia Constituinte, e a 20 de Maio de 2002 Timor-Leste recuperou oficialmente a sua soberania.