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|Colômbia

Gustavo Petro avança para a segunda volta das presidenciais na Colômbia

A candidatura da aliança progressista Pacto Histórico foi a mais votada no acto eleitoral deste domingo e, dia 19 de Junho, vai disputar com Rodolfo Hernández o direito a ocupar a Casa de Nariño.

Francia Márquez, à direita, e Gustavo Petro, à esquerda, nas celebrações da passagem à segunda volta das presidenciais colombianas 
Francia Márquez, à direita, e Gustavo Petro, à esquerda, nas celebrações da passagem à segunda volta das presidenciais colombianas Créditos / @FranciaMarquezM

Com 99,99% dos votos contados, a autoridade eleitoral colombiana informa no seu portal que Gustavo Petro obteve 8 527 768 de votos (40,32%) e Rodolfo Hernández alcançou 5 953 209 (28,15%), sendo os dois que passam à segunda volta que se celebra dia 19 de Junho.

Algumas sondagens já apontavam a possibilidade de o «independente» Hernández ser o segundo mais votado e ontem veio a consumar-se o facto, surgindo Federico Gutiérrez, candidato da Equipo por Colombia – apoiado pela extrema-direita uribista e outros sectores da direita – em terceiro lugar, com 5 058 010 de votos (23,91%).

Um elemento destacado pela imprensa é a elevada para participação – para a Colômbia, onde por norma a abstenção é elevada – e outro foi a «normalidade» com que decorreu a jornada eleitoral (com poucos casos a serem excepção), depois de uma pré-campanha e campanha marcadas por grande violência no país, bem como por ameaças aos candidatos da coligação Pacto Histórico.

Partida para uma nova etapa

O senador Roy Barreras, assessor da campanha de Petro e Francia Márquez, destacou que a «Colômbia mudou» e que se verificou uma «derrota estrepitosa das velhas estruturas políticas», refere a TeleSur.

Também sublinhou a necessidade de começar já a «trabalhar e fazer alianças com as forças que partilham as propostas da plataforma programática do Pacto Histórico».

Ao exercer o direito de voto, ontem, Gustavo Petro disse que se tratava de um acto eleitoral «relativamente simples», em que os cidadãos escolhem deixar as coisas como estão – mais corrupção, mais violência, mais fome – «ou mudar a Colômbia e encaminhá-la para uma perspectiva de paz, de prosperidade e de democracia».

Por seu lado, o candidato Rodoldo Hernández, caracterizado como «populista» e acusado de ser apoiado pelos mesmos sectores da direita que sustentavam Federico Gutiérrez, prometeu não defraudar os eleitores e combater a corrupção.

De acordo com os cadernos eleitorais, mais de 39 milhões de colombianos tinham direito a voto e podiam exercê-lo em 102 152 mesas em todo o país.

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