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Forte mobilização no Uruguai em defesa do emprego, do sector público e da soberania

Milhares de funcionários públicos, trabalhadores da Educação, da Saúde e dos portos manifestaram-se esta quarta-feira em Montevideu pelo emprego e os salários e contra a «alienação da soberania nacional».

Milhares de trabalhadores manifestaram-se esta quarta-feira em Montevideu em defesa do sector público  
Milhares de trabalhadores manifestaram-se esta quarta-feira em Montevideu em defesa do sector público  Créditos / @FenapesUruguay

A jornada de greve e mobilização desta quarta-feira foi convocada por estruturas sindicais representativas de trabalhadores de diversos sectores, nomeadamente a Confederação de Organizações de Funcionários do Estado (COFE) e a Coordenadora de Sindicatos do Ensino do Uruguai (CSEU).

Partindo de vários pontos da capital uruguaia, os manifestantes juntaram-se na Praça Primeiro de Maio, em frente ao Palácio Legislativo, onde decorria a interpelação ao ministro do Interior e ex-ministro dos Transportes e Obras Públicas, Luis Alberto Heber, sobre a concessão do Porto de Montevideu à multinacional Katoen Natie por um período de 60 anos.

Assim, a mobilização contou também com a participação dos trabalhadores portuários, que, em conjunto com os sindicatos em que estão filiados, denunciaram a inconstitucionalidade de uma medida que representa uma clara perda de soberania para o país austral e pode pôr em causa mais de mil postos de trabalho, indica o portal da central PIT-CNT.

Em defesa do emprego e dos salários, do sector público e da soberania nacional, contra os cortes previstos no Orçamento e as privatizações, mobilizaram-se igualmente os trabalhadores da Administración Nacional de Combustibles y Portland (ANCAP), que lutam contra o desmantelamento da empesa pública.

Por seu lado, a CSEU, em conjunto com outros sindicatos da Educação, mobilizou os trabalhadores do sector em torno da exigência de verbas para as escolas primárias, da recuperação dos salários e da educação democrática.

Já os trabalhadores filiados na Federação dos Funcionários da Saúde Pública exigiram salários dignos e cuidados de saúde de primeira qualidade, tendo reafirmado a reivindicação de serviços públicos de qualidade e que o Estado não ceda às pressões corporativas para enfraquecer o sistema público de saúde.

Também houve delegações de estudantes a participar na mobilização, em protesto contra a iniciativa do governo neoliberal de Lacalle Pou de retirar a disciplina de Arte do bacharelato.

Grande manifestação, para que o «Governo tome nota»

Marcelo Abdala, secretário-geral do Plenário Intersindical dos Trabalhadores – Convenção Nacional dos Trabalhadores (PIT-CNT), destacou à imprensa a dimensão da mobilização, tendo afirmado que dá uma noção da «força e do impacto que a classe trabalhadora tem quando vem para a rua lutar».

O dirigente sindical disse que está em causa o «desenvolvimento nacional» e o «papel do Estado como locomotora do desenvolvimento produtivo, social e democrático do país», face à tentativa de o deteriorar.

«A palavra dos trabalhadores deve ser ouvida», afirmou, sublinhando que o «governo deve tomar nota» e que o PIT-CNT tem previstas novas jornadas de mobilização, em conjunto com outros sindicatos, para 31 de Agosto e 15 de Setembro.

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