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Forças israelitas prenderam 456 palestinianos em Janeiro

No mês passado, Israel deteve 456 palestinianos na Margem Ocidental ocupada, incluindo 93 menores e oito mulheres. A campanha de raides e detenções na Cisjordânia mantém-se a elevado ritmo em Fevereiro.

Forças de ocupação israelitas prendem um palestiniano na Margem Ocidental (imagem de arquivo)
Forças de ocupação israelitas prendem um palestiniano na Margem Ocidental (imagem de arquivo) CréditosAyman Ameen / Middle East Monitor

Num relatório conjunto apresentado este fim-de-semana, a Comissão dos Assuntos dos Presos e ex-Presos Palestinianos, a Sociedade dos Presos Palestinianos, a Addameer e o Centro de Informação Wadi Hilweh informam que, dos 456 palestinianos detidos em Janeiro, 179 são de Jerusalém Oriental ocupada.

Os quatro organismos de defesa dos prisioneiros revelaram igualmente que, no mês passado, as autoridades israelitas emitiram 105 ordens de detenção administrativa, em que se incluem 30 novas e a renovação de 75 já em vigor.

Cerca de 450 palestinianos continuam na prisão ao abrigo da chamada detenção administrativa – um regime de detenção que permite às autoridades israelitas manter os palestinianos presos sem julgamento, nem acusação formal, por períodos indefinidamente renováveis, refere a agência WAFA.

No final de Janeiro, 4500 palestinianos estavam presos em cadeias israelitas, revelaram os organismos, tendo alertado que pelo menos 355 contraíram a doença do coronavírus e que alguns tiveram de ser hospitalizados, devido a condição clínica grave.

Dos cerca de 700 presos palestinianos doentes em cadeias israelitas, 300 sofrem de doenças crónicas que necessitam de tratamento urgente. Há ainda 11 prisioneiros que têm cancro, informaram.

Múltiplas detenções esta segunda-feira

No relatório, os grupos de defesa dos prisioneiros mostram-se particularmente preocupados com as detenções e os raides israelitas em tempos de pandemia de Covid-19, mas, tal como ocorre há décadas, a um ritmo quase diário, as madrugadas de Fevereiro na Margem Ocidental ocupada continuam a ser marcadas por invasões de localidades e detenções.

Na madrugada desta segunda-feira, as forças de ocupação israelitas prenderam pelo menos quatro palestinianos no bairro de al-Shorfa, em Ramallah. De acordo com o Palestinian Information Center, as tropas israelitas atacaram dezenas de casas também na localidade de Ni'lin, a ocidente de Ramallah.

A mesma fonte dá ainda conta de duas detenções na localidade de Bizzaria e de outras duas no campo de refugiados de Jenin, depois da invasão de várias casas. O ex-preso Nour al-Baitawi, que cumprira uma pena de sete anos, foi um dos detidos.

As forças de ocupação também entraram na localidade de Qabatiya, a sul de Jenin, onde prenderam dois palestinianos. Num checkpoint perto da localidade de Arraba, efectuaram outra detenção.

Quatro palestinianos feridos em Jenin

A agência WAFA indica que o trabalhador palestiniano Khaled Nasser Freihat foi atingido a tiro quando tentava atravessar o muro do apartheid israelita, perto de Jenin, no Norte da Margem Ocidental ocupada, a caminho do trabalho. Foi internado num hospital da região.

Também no domingo, outros três palestinianos ficaram feridos na sequência de uma operação das forças de ocupação sionistas em Jenin. Estas, informa a WAFA, foram mal recebidas pelos habitantes locais e dois deles foram atingidos com balas de aço revestidas de borracha. Um terceiro manifestante foi atropelado por uma viatura militar israelita. Os três tiveram de ser hospitalizados.

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