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|Palestina

Forças israelitas mataram três palestinianos em menos de 24 horas

Ayman Muhaisen foi morto esta quinta-feira num raide ao campo de refugiados de Dheisheh. O governo palestiniano pediu à «comunidade internacional» que trave as «execuções extra-judiciais» israelitas.

Créditos / Al Mayadeen

O ex-preso de 29 anos foi atingido a tiro no peito, num raide das forças israelitas a sul de Belém, revelou o Ministério palestiniano da Saúde, acrescentando que pelo menos outros quatro palestinianos ficaram feridos por disparos de balas de borracha e latas de gás lacrimogéneo.

Na noite anterior, os militares israelitas entraram na aldeia de Yabad, junto à cidade de Jenin, no Norte da Cisjordânia ocupada, onde mataram um palestiniano e feriram outros seis, no contexto de uma operação para demolir uma casa de um palestiniano que, alegadamente, realizou um ataque nos territórios ocupados em 1948.

O Ministério palestiniano da Saúde disse que Bilal Kabha, de 24 anos, deu entrada num hospital de Jenin em estado crítico, depois de ser atingido por vários disparos na coxa e no peito.

Ontem de manhã, as forças israelitas mataram a tiro uma mulher palestiniana que, segundo refere o Middle East Eye, se dirigia para o seu novo emprego numa rede mediática local, na cidade al-Khalil (Hebron).

Ghufran Harun Warasneh, de 31 anos, foi atingida no peito nas imediações do campo de refugiados de al-Arroub e foi dada como morta no hospital, referiu o Ministério da Saúde.

De acordo com uma testemunha referida pela agência WAFA, dois soldados que estavam num posto de controlo pediram-lhe que se aproximasse e um deles disparou contra ela.

O Exército israelita alegou, em comunicado, que Warasneh se dirigiu para eles com uma faca na mão.

O Crescente Vermelho Palestiniano disse que as forças israelitas presentes no local impediram os seus médicos de prestar assistência à mulher palestiniana durante 20 minutos e que só depois a conseguiram levar para o Hospital al-Ahli, em al-Khalil.

Acabar com as «execuções extra-judiciais»

O Ministério palestiniano dos Negócios Estrangeiros afirmou, em comunicado, que «perante este crime horrível, que será acrescentado ao registo criminal da ocupação, exigimos à comunidade internacional que intervenha imediatamente para acabar com as execuções extra-judiciais que têm como alvo os palestinianos nas ruas e nos postos de controlo».

Por seu lado, o primeiro-ministro palestiniano, Mohammed Shtayyeh, responsabilizou Naftali Bennett, primeiro-ministro israelita, pelas mortes, afirmando que se trata da «operação de matança sistemática», levada a cabo pelos soldados israelitas, «com autorização de Bennett», informa a WAFA.

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