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Fiequimetal solidária com a luta na Renault em Curitiba

A Fiequimetal manifestou solidariedade com a luta dos trabalhadores da Renault em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba (Paraná), contra as centenas de despedimentos anunciados pela multinacional.

Trabalhadores da Renault em Curitiba (Sul do Brasil) em greve contra os despedimentos
Trabalhadores da Renault em Curitiba (Sul do Brasil) em greve contra os despedimentos Créditos / Fiequimetal

Numa «moção de solidariedade» enviada aos sindicatos metalúrgicos brasileiros da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas (Fiequimetal/CGTP-IN) afirma que as organizações dos trabalhadores querem «diálogo com bom senso», enquanto a Renault faz «diálogo com imposição» de 747 despedimentos – uma decisão confirmada no dia 21 e novamente ontem, em plenário.

Os trabalhadores e os sindicatos exigem que esta decisão seja revertida e que o diálogo sobre medidas para defesa do emprego e da produção seja retomado. Como a empresa não abriu o diálogo, a greve prossegue e a fábrica continua parada, lê-se no portal da Fiequimetal, enquanto a Rede Brasil Atual noticia que, enquanto as negociações não forem retomadas, os trabalhadotes continuarão em greve por tempo indeterminado.

A federação «apoia a decisão dos sindicatos de exercerem toda a pressão para que o governo do estado do Paraná garanta o cumprimento do acordo que propiciou incentivos fiscais à Renault».

Incentivos do governo estadual são para gerar emprego

Na moção solidária, lembra-se que o governo estadual «deu incentivos fiscais para que esta e outras 50 empresas gerassem empregos. Se a Renault, em vez de gerar emprego, está a despedir trabalhadores, deve perder esses incentivos, pagos por todos os paranaenses», defende a Fiequimetal.

De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, trata-se de quase dois mil milhões de euros anuais em incentivos. «E nós queremos como contrapartida a manutenção dos empregos na Renault», disse um dirigente sindical à Rede Brasil Atual.

No passado dia 17, a Fiequimetal participou numa reunião de sindicatos, a nível mundial, sobre o Grupo Renault, que teve como principais conclusões: lutar em cada país para defender o emprego e não aceitar a chantagem da multinacional, que ameaça atacar o emprego para reduzir direitos dos trabalhadores, revela a federação, sublinhando que, «firmes e unidos», os trabalhadores da Renault de Curitiba «podem contar com o total apoio da Fiequimetal à sua justa luta».

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