Por volta das 11h, a adesão à greve situava-se entre os 70% e os 80% dos 1100 trabalhadores efectivos, segundo revelou Marc Blanes, delegado da Confederação Geral do Trabalho (CGT), ao El Salto.
Acrescentou que os números não eram tão elevados entre os 900 trabalhadores temporários, em virtude das represálias que os precários sofreram após a greve realizada em Março, que teve uma adesão massiva. Então, o gigante do retalho electrónico não renovou os contratos com mais de cem trabalhadores, subcontratados à Adecco e à Manpower.
De acordo com a CGT, a greve de três dias, que coincide parcialmente com o «Prime Day» – uma campanha de descontos durante 36 horas –, segue-se à falta de acordo nas negociações recentes, em que a administração «avançou em questões laterais» mas não atendeu às principais reivindicações dos trabalhadores, relativas a aumentos salariais, categorias profissionais, complementos salariais em períodos de baixa e um acordo de empresa próprio.
«A esta hora, o normal é que tivessem saído 30 ou 40 camiões, e hoje saíram três», disse Blanes ao El Salto. No entanto, explicou que a adesão elevada não terá grande impacto na campanha de descontos da Amazon, uma vez que a empresa transferiu quase toda a sua actividade do armazém de San Fernando de Henares (Madrid) para outros centros, como o de Barcelona.
Con a etiqueta #BoicotAmazon, utilizadores do Twitter lançaram uma campanha de apelo ao boicote ao «Prime Day» da Amazon e em solidariedade com os trabalhadores em greve nos dias 16, 17 e 18 de Julho.
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