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Eleições no Equador apontam para claros sinais de mudança

As eleições presidenciais equatorianas ficaram marcadas pela elevada participação e pela vitória clara do candidato «correísta» Andrés Arauz, que, na segunda volta, enfrentará Yaku Pérez ou Lasso.

Apoiantes do candidato Andrés Arauz
Apoiantes do candidato Andrés Arauz Créditos / as.com

As perspectivas que apontavam para uma eventual grande abstenção nas eleições legislativas e presidenciais foram contrariadas pela adesão muito evelada ao processo eleitoral, ontem plasmada em longas filas à entrada dos locais de voto. De acordo com o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) equatoriano, o nível de participação ultrapassa os 80%.

Mais de 13 milhões de equatorianos estavam inscritos nos cadernos eleitorais para eleger, este domingo, os próximos presidente e vice-presidente da República, os 137 deputados da Assembleia Nacional e os cinco deputados do Parlamento Andino.

A elevada participação poderá indicar a vontade de mudar o rumo de um país mergulhado numa profunda crise social, económica e sanitária, depois dos anos de governação neoliberal do «traidor» Lenín Moreno, que travou o rumo da Revolução Cidadã de Rafael Correa.

Com 97,5% do escrutínio efectuado, Andrés Arauz, o candidato à presidência da República pela coligação Unión por la Esperanza (UNES), que assume a continuidade do «correísmo» e a linha da integração latino-ameriana, aparece destacado à frente com 32, 21% dos votos. Para vencer à primeira volta, teria de alcançar mais de 50% da votação ou 40% com 10% de vantagem sobre o candidato posicionado em segundo lugar.

Com 16 candidaturas presidenciais – número recorde –, pareciam existir opções para cada gosto e feitio, mas isso foi sendo desmacarado como um engano ao longo da campanha, ou seja, que só Arauz estava ao serviço da recuperação da soberania, da democracia, do respeito pela Constituição e da integração latino-americana.

Já as demais candidaturas, assumidamente de direita, como a de Guillermo Lasso, da chamada esquerda democrática, como Xavier Hervas, ou de figurino indigenista, como a de Yaku Pérez, não rompiam com o neoliberalismo, segundo os mesmos comentadores.

As sondagens foram colocando sempre o banqueiro Lasso, que repete a candidatura à presidência, em segundo lugar, e Yaku Pérez, do Pachakutik, aparecia em terceiro, a alguma distância. No entanto, com a actual contagem dos votos, é Pérez que segue em segundo lugar, com 19,79%, e Lasso em terceiro, a curta distância (19,61%). Portanto, ainda não está definido o candidato com quem Arauz disputará, a 11 de Abril, a segunda volta das presidenciais.

Quanto à Assembleia Nacional, surge muito fragmentada, com múltiplos partidos e coligações representados, sendo que, com 63% dos votos contados, a UNES tem 29,49% dos votos, o Pachakutik, 22,08%, e o Partido Esquerda Democrática, 10,85%, o que, segundo alguns observadores, mostra uma clara rejeição dos pacotes de medidas de Lenín Moreno, que geraram forte contestação social.

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