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|Processo de Paz na Colômbia

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, foi o laureado

Júri esquece FARC-EP e mediação cubana na atribuição do Nobel da Paz

O presidente colombiano foi hoje anunciado como o laureado de 2016 com prémio Nobel da Paz, pelo acordo de paz firmado com as FARC-EP, que foram ignoradas pelo Comité Nobel norueguês.

O comandante das FARC-EP, e Juan Manuel Santos, presidente da Colômbia, participaram na cerimónia do cessar-fogo definitivo, em Havana (Cuba), a 23 de Junho
O comandante das FARC-EP, e Juan Manuel Santos, presidente da Colômbia, participaram na cerimónia do cessar-fogo definitivo, em Havana (Cuba), a 23 de JunhoCréditos

O prémio foi atribuído «pelos seus esforços resolutos para terminar com a guerra civil que dura há mais de 50 anos» na Colômbia. A porta-voz do Comité Nobel da Paz, Kaci Kullmann, afirmou que o prémio «é um reconhecimento pelo duro trabalho e pela importante iniciativa do presidente Santos», de avançar para o diálogo com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (FARC-EP).

Apesar de o acordo ter sido alcançado em negociações entre o governo colombiano e as FARC-EP, que tiveram lugar ao longo de quatro anos em Cuba, a responsável do Comité Nobel da Paz optou por atribuir a distinção apenas a Santos, sem que tenha sido feita qualquer referência aos outros protagonistas do processo de paz na Colômbia.

Recorde-se que, em situações anteriores, foram laureados por processos de paz responsáveis de ambas as partes envolvidas nos conflitos. Em 1994 o prémio foi atribuído a Yasser Arafat, Yitzhak Rabin e Shimon Peres, pelos acordos de Oslo (que criaram a Autoridade Palestiniana). No ano anterior os laureados foram Nelson Mandela, líder histórico da resistência ao apartheid, e o último presidente do regime racista, F. W. de Klerk.

O prémio Nobel da Paz tem vindo a perder prestígio, com a atribuição a personalidades, como Barack Obama, e instituições, como a União Europeia, com responsabilidades nos principais conflitos mundiais. 

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