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|Processo de Paz na Colômbia

FARC-EP declararam um cessar-fogo definitivo

Numa declaração em Havana, o líder das FARC-EP, Timoleón Jiménez, «Timochenko», ordenou aos membros da guerrilha que acatassem o cessar-fogo e o fim das hostilidades, com carácter definitivo e válidos a partir das 24h deste domingo.

Momento da declaração do líder das FARC-EP, «Timochenko», ontem, em Havana
Momento da declaração do líder das FARC-EP, «Timochenko», ontem, em HavanaCréditosPressTV

«Na minha condição de Comandante do Estado-Maior Central das FARC-EP, ordeno a todos os nossos comandantes, às nossas unidades, a todos e cada um dos nossos combatentes que cessem as hostilidades de forma definitiva com o Estado colombiano», declarou este domingo, em Havana, o chefe máximo das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia–Exército do Povo (FARC-EP), acompanhado por membros do seu secretariado e membros da delegação de paz, noticia a Prensa Latina.

A medida, que entrou em vigor às 24h de domingo, põe fim a mais de meio século de confronto armado e segue-se ao acordo final de paz que as FARC-EP e o Governo da Colômbia firmaram na quarta-feira passada na capital cubana, ao cabo de quase quatro anos de negociações. Recorde-se que, no âmbito do processo de negociações de paz, as FARC-EP ja tinham declarado um cessar-fogo unilateral a 20 de Julho de 2015.

O silenciamento das armas por parte das FARC-EP responde a uma decisão semelhante do presidente colombiano, que deu ordens ao Exército para acatar o fim das hostilidades. Na quinta-feira, Juan Manuel Santos apresentou no Congresso o acordo de paz, sobre o qual o povo colombiano será chamado a pronunciar-se no dia 2 de Outubro.

Entretanto, as FARC-EP promovem, de 17 a 23 de Setembro, a realização da X Conferência Nacional Guerrilheira, em San Vicente del Caguán (Sudoeste da Colômbia). No encontro, que conta com a participação de 200 delegados do grupo guerrilheiro, 29 dos quais membros do Estado-Maior Central, deverá ser ratificado o acordo de paz alcançado ao cabo de quase quatro anos de diálogo em Havana e deverá ser abordada a passagem da guerrilha a um movimento político legal.

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