Autoridades nicaraguenses anunciam chegada de mais 100 autocarros chineses

«Estamos para receber 100 autocarros novos que a Agência Chinesa de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento nos faz chegar ao nosso povo», disse a presidente em declarações à imprensa na passada sexta-feira.

Estas novas viaturas vão reforçar «o programa de transporte digno para as famílias trabalhadoras e estudiosas» da Nicarágua, destacou a dirigente sandinista, que se mostrou confiante no futuro e classificou como «excelentes» os tempos que o país centro-americano vive.

Esta nova entrega de autocarros por parte da China segue-se a outras realizadas nos últimos anos com vista a garantir a modernização, segurança e conforto dos transportes urbanos colectivos no país.

Ao fazer o anúncio à imprensa, Murillo frisou a importância de defender a paz, pois é dessa forma que o povo pode avançar e se pode prosseguir a senda da «construção do futuro», indica el19digital.com.

Em seu entender, os «sonhos realizam-se nestes caminhos que nos levam a libertarmo-nos da pobreza que nos foi imposta pelo egoísmo, pelo ódio e pela atrocidade dos de sempre».

Irmandade histórica entre a FSLN e o PCC

Manágua e Pequim restabeleceram relações diplomáticas em Dezembro de 2021, tendo desde então decidido fortalecer o intercâmbio e a cooperação em todas as áreas, com ênfase no comércio, no transporte, na área científica e tecnológica, entre outras.

Em Novembro de 2023, por ocasião da cerimónia de entrega de 250 autocarros chineses a cooperativas de Manágua, o assessor presidencial para a promoção de investimentos, comércio e cooperação internacional da Nicarágua, Laureano Ortega, disse na presença do embaixador chinês, Chen Xi, que os laços entre ambos os países se cimentam numa irmandade histórica entre a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) e o Partido Comunista da China (PCC).

Ortega, que então louvou as conquistas alcançadas pela China com o socialismo, disse que o país asiático é «uma luz de esperança para o mundo inteiro» e mostrou-se confiante de que a Nicarágua, com a ajuda da China, «também consiga erradicar a pobreza extrema».