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|Saara Ocidental

Abaixo-assinado pela liberdade do Saara Ocidental e o fim da repressão

Um conjunto de organizações, encabeçadas pelo CPPC, vai enviar uma moção às autoridades portuguesas e ao secretário-geral da ONU, António Guterres, para apelar ao fim da violência no Saara Ocidental.

Manifestantes transportam um pano defendendo a luta do povo saaraui, durante a manifestação da CGTP-IN em Lisboa, a 10 de Julho de 2019.
Manifestantes transportam um pano defendendo a luta do povo saaraui, durante a manifestação da CGTP-IN em Lisboa, a 10 de Julho de 2019. Créditos

O texto, que continua a recolher apoios, é subscrito por entidades como o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), o Movimento Democrático de Mulheres (MDM), a Associação Intervenção Democrática (ID) e estruturas sindicais filiadas na CGTP-IN. 

Nele se reafirma a solidariedade dos signatários com o povo saarauí, sujeito à violência e repressão exercida pelas forças ocupantes do Reino de Marrocos, com particular intensidade desde a passada sexta-feira. 

«Este novo crescendo da repressão pelas forças de Marrocos ocorre desde o passado dia 19, quando a população saarauí, dos territórios ocupados, particularmente em El Aaiun, saiu às ruas a comemorar a vitória da selecção argelina de futebol na final do Campeonato Africano das Nações», lê-se na moção. 

As organizações frisam que as comemorações pacíficas, e acompanhadas da exigência da independência do Saara Ocidental, foram «violentamente reprimidas», havendo notícia da morte de uma jovem de 23 anos, atropelada por um carro das forças marroquinas, e de um número desconhecido de feridos.

Entre as reivindicações elencadas no documento, os signatários exigem o fim imediato da «violenta repressão», bem como da ocupação marroquina do Saara Ocidental, ao mesmo tempo que reclamam a libertação dos presos políticos saarauís nas prisões marroquinas e o respeito pelo inalienável direito à auto-determinação do povo saarauí.

«O povo saarauí vive há décadas sob a ocupação do Reino de Marrocos, onde é sujeito, para além de assassinatos, a espancamentos e prisões arbitrárias, ou forçado ao exílio, como acontece nos acampamentos de refugiados, em condições extremamente precárias», alertam.

O documento será remetido ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a quem solicitam ainda que seja instalado um mecanismo permanente para o acompanhamento do respeito dos direitos humanos do povo saarauí nos territórios ocupados, e ao Governo português. Os subscritores entendem que o Executivo «está obrigado a tomar uma decisão clara contra as agressões do Reino de Marrocos» ao povo saarauí e exigir o cumprimento das deliberações da ONU quanto ao Saara Ocidental.

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