«A censura à imprensa, que se instalou desde os primeiros tempos da Ditadura Militar, estendeu-se rapidamente a todas as formas de expressão artística, da literatura às artes plásticas, da rádio ao cinema», afirma o museu ao apresentar o ciclo.
Em simultâneo, lembra que «inúmeras expressões artísticas representaram formas de resistências e eclodiram com a conquista da liberdade no 25 de Abril de 1974».
É para abordar estas e outras questões que o Museu do Aljube – Resistência e Liberdade promove a realização do ciclo de conversas «As Artes da Revolução», que terá início no próximo dia 14, às 18h30.
A primeira conversa conta com a participação de Tiago Baptista e centra-se nas «obras emblemáticas da Revolução».
Dois dias depois, a 16, Manuel Pires da Rocha vai falar sobre o tema «A cantiga é uma arma». A sessão começa às 16h e tem, como as demais, entrada livre.
Na terça-feira seguinte, dia 19, José Soudo vai ao Museu do Aljube para conversar sobre as fotografias mais emblemáticas do dia 25 de Abril de 1974. Esta conversa, intitulada «A revolução atrás das lentes», começa às 18h.
Igualmente integrada no ciclo está a exibição – programada para dia 21, às 19h – do documentário Outro País (1999), de Sérgio Tréfaut.
Num filme que «reúne arquivos históricos excepcionais», a Revolução de Abril (anos de 1974 e 1975) é vista pelo olhar de alguns dos mais importantes fotógrafos e cineastas que a testemunharam.
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