Trabalho

A decisão foi tomada pelos mais de 30 delegados sindicais eleitos pelos trabalhadores das principais multinacionais do sector da Fabricação de Material Eléctrico e Electrónico. Arranca a luta por melhores salários.

A rádio e televisão pública «tem estado a duplicar equipas», recorrendo até a precários, para garantir que a programação não é afectada pela greve de sete dias em vigor, denuncia o Sinttav/CGTP. 

«Depois de muitas desculpas e desejos de boa sorte, veio o patrão anunciar a má notícia aos trabalhadores, como se fossem peças descartáveis de uma linha de produção obsoleta», refere o STCCMCS/CGTP, sobre a empresa de Torres Novas.

«Não aceitamos que num mesmo sector convivam lucros milionários» e salários mínimos, afirma o CESP/CGTP-IN. Manifestação contra repressão na MyAuchan da Amadora agendada para 18 de Outubro, às 14h, no Babilónia.

Não é a primeira vez que a situação, «inaceitável e incompreensível», é denunciada. Ao Estado português, o sindicato reclama «maior firmeza e exigência na defesa dos interesses do País e dos Açores».

«A exaustão dos enfermeiros está a atingir um ponto preocupante», denuncia o SEP/CGTP-IN. Mesma assim, o Centro Hospitalar do Médio Tejo decidiu não renovar os contratos dos enfermeiros com vínculo precário.

Esta greve vai repetir-se indefinidamente até que a administração da RTP aceite negociar as «matérias prioritárias para os trabalhadores», anuncia o Sinttav/CGTP-IN: «é tempo de serem eles a perder o sono».

A exposição sobre os 50 anos do 25 de Abril, patente no átrio da Estação de São Bento, Porto, foi inaugurada hoje de manhã pela secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha. 

O Governo PS mostrou «abertura para recuar nas suas intenções» mas a Federação Nacional dos Médicos mantém greve de 17 e 18 de Outubro, apelando à participação de todas as organizações de médicos na manifestação a 17.

O processo de luta desenvolvido nos últimos meses pelo STML/CGTP e por estes trabalhadores da freguesia de Alvalade, em Lisboa, deu frutos. Executivo vai aplicar Suplemento de Insalubridade e Penosidade aos 12 meses do ano.

A Intersindical defende que o Orçamento do Estado para 2024 «passa ao lado» das necessidades do País e agrava injustiças. Para Outubro e Novembro estão marcadas acções pelo aumento dos salários. 

Os trabalhadores rejeitaram o incentivo tardio da Gateleven (que só no El Corte Inglés teve lucros de 1 300 000 euros) e exigem a valorização salarial. CESP/CGTP-IN convocou uma greve na empresa para o dia 13 de Outubro.

Trabalhadores da EGOR/SYNCHRO, ao serviço da MEO, realizam uma greve e concentração amanhã às 11h, em frente à Altice, no Porto. Exigem um aumento salarial e a abertura de uma linha de diálogo com a empresa.

A proposta do Governo PS é «miserabilista», considera a Frente Comum/CGTP. Face à «capacidade de resposta que o país tem neste momento», aumentos de 52 euros, ou 3%, não são suficientes. Greve a 27 de Outubro.

Com lucros de 36,4 milhões de euros em 2022, a empresa, privatizada em 2014, quer aumentar as contribuições dos trabalhadores para o seu subsistema de saúde (IOS): passariam a assumir mais de 50% dos custos.

A revisão do «acordo de rendimentos» não introduz alterações significativas face ao acordado há um ano, perpetuando baixos salários e precariedade, defende a CGTP-IN. 

O sindicato afirmou que vai solicitar nova reunião à administração, depois de ver recusados todos os pedidos feitos desde 2021, com vista a chegar a um acordo que responda às necessidades dos trabalhadores.

A Volkswagen/Autoeuropa tem condições para, no imediato, garantir a totalidade da remuneração dos trabalhadores, defende o SITE SUL/CGTP. Só a «permissividade da lei e a conivência do Governo» PS mantém o abuso patronal.