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|repressão patronal

Tribunal de Leiria dá razão a médica afastada de centro de saúde do Entroncamento

Sindicato fala em clima de repressão contra a médica, que culminou na sua expulsão. O tribunal de Leiria dá-lhe razão e diz que esta foi injustificada, sendo um «acto ​violador dos direitos fundamentais».

A decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria é relatada num comunicado do Sindicato dos Medicos da Zona Sul (SMZS/FNAM), que congratula a decisão favorável à médica da Unidade de Saúde Familiar (USF) Locomotiva - Entroncamento.

Além de determinar que «não se encontram identificados ou descritos circunstancialmente (...) os comportamentos que fundamentaram» a expulsão da USF, o Tribunal de Leiria afirma que, «se a motivação do afastamento da Requerente tiver origem na diminuição da capacidade de trabalho devido à doença oncológica de que padece, então o acto poderá ainda ser frontalmente violador dos direitos fundamentais».

Segundo o SMZS, a médica em causa foi alvo de uma grave perseguição sindical «levada a cabo pelo diretor da USF, ao expor publicamente, em reunião, a situação profissional e pessoal da médica com o objectivo de a expulsar da USF».

«Nesta altura, tornou-se evidente que este procedimento do diretor da USF teve como finalidade humilhar a médica de família, sabendo da sua fragilidade por motivo de doença oncológica», acrescenta o sindicato.

Face à decisão, o sindicato exige que o Ministério da Saúde «não só reintegre a ordem jurídica violada e retire todas as consequências legais da sentença ora proferida mas, igualmente, que responsabilize civil e disciplinarmente os responsáveis por este processo absolutamente lamentável e atentatório».

Afastamento sem provas e revolta dos utentes

No documento, o Conselho Geral da USF justificou o afastamento da dirigente sindical com pretextos de «falta de compromisso com a prescrição de medicamentos, falta de empenhamento e colaboração, e mau relacionamento com a equipa e utentes». Todavia, os próprios utentes protestaram em frente à USF Locomotiva e exigiram a reintegração da médica de família através de uma petição pública.

Além disso, o SMZS afirma que, após a sua expulsão da USF, a «conduta infame» foi mantida no novo local de trabalho, tendo a Unidade de Cuidados de Saúde Primários do Entrocamento, de forma discriminatória, colocado a médica num gabinete sem luz directa, privada de informações internas institucionais e sem direito à jornada de trabalho contínua.

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