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|falta de pessoal

Trabalhadores lutam contra a falta de pessoal nos hospitais

Realizaram-se concentrações dos técnicos auxiliares do Hospital Distrital de Santarém e do Hospital de Abrantes, em protesto contra a falta de pessoal, que leva à desregulamentação dos horários de trabalho e põe em causa a qualidade do serviço.

Trabalhadores do Hospital Distrital de Santarém concentrados junto à entrada principal, 15 de Novembro de 2017
Trabalhadores do Hospital Distrital de Santarém concentrados junto à entrada principal, 15 de Novembro de 2017Créditos / STFPSSRA

Esta quarta-feira de manhã realizou-se uma concentração de trabalhadores do Hospital Distrital de Santarém e hoje, pelas 15h, iniciou-se um protesto semelhante no Hospital de Abrantes.

Segundo Luís Pesca, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA/CGTP-IN), existe nestas instituições falta de trabalhadores e «uma completa desregulamentação dos horários de trabalho que não permite os descansos». Relata que esta carência leva «a que haja serviços que aos fins-de-semana apenas têm uma pessoa» e que «em Abrantes há uma situação caótica na urgência fruto de estarem apenas dois auxiliares para mais de 50 utentes internados».

«podem haver serviços que tenham que encerrar porque não há técnicos auxiliares de saúde em número suficiente para fazer face às necessidades dos serviços»

Luís Pesca, dirigente do STFPSSRA

O dirigente sindical explica que o sindicato «já chamou a atenção aos conselhos de administração, nomeadamente ao conselho de administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo», que confirmou a falta de pessoal e informou que já pediu ao Ministério da Saúde a urgente contratação de mais auxiliares, mas não obtém resposta.

A administração acrescentou que a situação «pode num curto espaço de tempo pôr em causa a prestação de algumas valências do Hospital de Abrantes, do Hospital de Tomar e do Hospital de Torres Novas», ou seja, «podem haver serviços que tenham que encerrar porque não há técnicos auxiliares de saúde em número suficiente para fazer face às necessidades dos serviços», refere o dirigente.

Depois de destacar a questão da falta de pessoal, Luís Pesca explica que estão em causa nos protestos «outras questões de âmbito nacional», como a luta pelas 35 horas e a exigência da criação da carreira de técnico auxiliar de saúde. O sindicalista sublinha que estes trabalhadores, no caso dos que se encontram em contrato individual de trabalho, «não têm carreira, não têm tabela remuneratória, auferem o salário mínimo nacional e ao fim de 20 anos continuam na mesma posição».

A situação exposta «põe em causa a prestação dos cuidados de saúde à população e é um risco para os trabalhadores do ponto de vista físico e psicológico», destaca o representante sindical, «porque estes ritmos de trabalho não possibilitam que as pessoas harmonizem a sua vida profissional com a vida familiar». Acrescenta que não tem havido por parte do Ministério da Saúde «uma efectiva política de recursos humanos».

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