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|trabalhadores não docentes

Greve contra falta de pessoal encerra várias escolas

Os funcionários não docentes de vários estabelecimentos de ensino, a nível nacional, estiveram em greve e exigiram o reforço do número de profissionais.

Greve de trabalhadores não docentes do Agrupamento de Escolas Eça de Queirós para manifestarem o seu descontentamento face à falta de acompanhamento a que estão sujeitas as crianças e jovens, exigindo o reforço de pessoal, 12 novembro 2019, em Lisboa.
Greve de trabalhadores não docentes do Agrupamento de Escolas Eça de Queirós para manifestarem o seu descontentamento face à falta de acompanhamento a que estão sujeitas as crianças e jovens, exigindo o reforço de pessoal, 12 novembro 2019, em Lisboa.CréditosMANUEL DE ALMEIDA / LUSA

Para denunciar a grave falta de pessoal, os trabalhadores não docentes do agrupamento de escolas Eça de Queirós, do Parque das Nações (Lisboa), estão em greve, hoje e amanhã, entre as 7h e o meio-dia, no âmbito do protesto convocado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA/CGTP-IN).

A comunidade educativa também participou no protesto, concentrando-se em frente à EB1 e JI Vasco da Gama, estando previsto que amanhã se volte a concentrar em frente à EB1 e JI Parque das Nações.

Na escola Vasco da Gama há 13 assistentes operacionais para cerca de 600 alunos, estando alguns de baixa e outros deslocados para outros serviços. Francelina Pereira, da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (FNSTFPSSRA/CGTP-IN), explicou que o problema deste agrupamento é transversal à maioria das escolas públicas do País.

Segundo comunicado das estruturas sindicais, todas as escolas do agrupamento vivem «situações de graves faltas de pessoal, levando a situações de falhas de segurança e de acompanhamento correcto às crianças e jovens».

Paralelamente, «as trabalhadoras não docentes vivem situações diárias de elevado desgaste, que, acumulado ao longo dos dias, leva a situações de doença e esgotamento».

Esta segunda-feira foi anunciada também uma greve nacional dos funcionários das escolas para dia 29 de Novembro.

Escolas do Norte e Centro com «gravosa» falta de funcionários

Na Região Centro, a Escola Básica de Aradas, em Aveiro, e o Agrupamento de Escolas Correia Mateus, em Leiria, também estiveram encerradas até ao meio-dia por causa da greve do pessoal não docente.

Na Escola Básica 2,3 Dr. Correia Mateus, em Leiria, sede do agrupamento, «há uma gravosa falta de pessoal, que coloca em causa não só a segurança das crianças e de toda a comunidade escolar, como as condições de trabalho dos assistentes operacionais, o que tem levado a um absentismo recorrente», afirmou Carlos Fontes, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Centro (STFPSCentro/CGPT-IN).

Para além de haver apenas dez funcionários para 630 alunos, esta escola tem em funcionamento «uma sala multideficiência com sete alunos com necessidades educativas especiais, dos quais quatro estão em cadeira de rodas, um desloca-se em andarilho e outro precisa de ser permanentemente acompanhado devido a convulsões, e só existe um trabalhador».

Segundo o dirigente, esta situação é «insustentável» e deve-se à falta de investimento do Ministério da Educação. «São precisos mais de seis mil funcionários em todo o País para suprir as necessidade», sublinhou. 

Mais a norte, em Vila Nova de Gaia, a Associação de Pais da Escola Básica Manuel António Pina promoveu uma concentração junto ao estabelecimento de ensino a favor da contratação de, pelo menos, mais oito assistentes operacionais.

«Esta escola funciona com menos oito funcionários. Colocaria o seu filho nesta escola?» é a frase inscrita na faixa colocada no muro deste estabelecimento do concelho de Gaia, que tem cerca de 480 alunos, do pré-escolar e 1.º Ciclo, dos quais cinco têm necessidades de saúde especiais.

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