Durante a visita, que ocorreu no dia 7 de Dezembro, foi possível identificar um conjunto variado de situações de «potencial perigo para a segurança, saúde e integridade física dos trabalhadores».
Para além do responsável da Plasman (antiga DURA) pela área da Segurança e Saúde no Trabalho, participaram representantes dos trabalhadores para a Segurança e Saúde no Trabalho, bem como a organização do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro Sul e Regiões Autónomas (SITE-CSRA/CGTP-IN) e a Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal/CGTP-IN).
Os trabalhadores e sindicatos elaboraram um relatório apontando todas as situações verificadas, indicando algumas medidas de segurança que poderiam, e vão, ser implementadas. Este mês, a empresa de produção de componentes para a indústria automóvel, aceitou fazer várias alterações.
A Plasman, em resposta à posição organizada dos trabalhadores, vai garantir a «composição de equipas de prevenção; a instalação de sistemas de extracção de poeiras; a definição do seentido da circulação de empilhadores na nave de montagem; melhorias na bacia de retenção das lamas; permitir a saída mais cedo dos trabalhadores, para que possam aceder ao balneário e fazer a sua higiene pessoal;a disponibilização de dois cacifos para colocar as roupas de trabalho».
Em comunicado, a Comissão Sindical da Plasman do SITE CSRA considera que este caso demonstra «como a participação dos representantes dos trabalhadores no âmbito da Segurança e Saúde no Trabalho tem efeitos positivos na melhoria das condições de laboração». É urgente que os trabalhadores se organizem neste âmbito, para garantir o cumprir das regras básicas para a sua protecção.