Com um verão de intensiva actividade sindical e reivindicativa, o Sindicato dos Trabalhadores do Sector Têxtil da Beira Baixa mantém o seu papel de defesa junto dos trabalhadores e mandou um ofício às empresas do sector na região de modo a alcançar o que tem vindo a ser reivindicado.
Das empresas em questão apenas uma deu resposta aos ofícios do sindicato, sendo que a resposta não vai ao encontro do que é exigido. No sentido contrário está o Grupo Paulo de Oliveira que mais nem resposta deu mostrando queignora o que a situação em vivem os trabalhadores.
O sindicato relembra que os responsáveis do grupo Paulo de Oliveira durante o verão fizeram-se ouvir dizendo que têm falta de mão-de-obra e que nas várias empresas se diz que o futuro do setor são os trabalhadores de outras nacionalidades. Relembra que o que está em causa é que em Agosto os trabalhadores que terminavam os seus contratos não viram os viram renovados e foram enviados para o desemprego, alguns sem direito a prestação do subsídio de desemprego. A realidade desmascara assim a narrativa uma vez que para os administradores das empresas, o recurso a outras nacionalidade não servirá para suprir necessidades, mas sim para intensificar a exploração e poupar dinheiro com baixos salários.
Face à actual situação, e mesmo com actualizações salariais em 2022 resultantes da negociação dos Contractos Colectivos de Trabalho por via da actualização referente ao aumento do Salário Mínimo Nacional, é exigido um novo aumento dado o crescimento galopante da inflação que corresponda aos excelentes resultados das exportações registadas.
Em torno do aumentos dos salários mas também do subsídio de alimentação e de forma a definir linhas para continuar com a luta, o sindicato realizou ontém um plenário na Tessimax e terá ainda no dia 26 de Setembro no Grupo Paulo de Oliveira, dia 28 de Setembro Haco e dia 29 de Setembro na Penteadora.
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