A redução da actividade aérea comercial em mais de 90%, os mais de 15 mil trabalhadores já abrangidos pelo lay-off, «com um corte brutal de 33% nos seus já esticados rendimentos salariais», e os mais de três mil trabalhadores com redução do salário em 20% são algumas das denúncias que motivaram o lançamento da petição.
A estas junta-se a «destruição de milhares de postos de trabalho e de despedimentos, por via da não renovação de contratos de trabalho a prazo», que pode atingir cerca de cinco mil trabalhadores em todo o sector aéreo, e a «dramática situação social para que foram já lançados centenas de trabalhadores com todo o tipo de vínculos laborais precários».
Perante a «pandemia económica e social que alastra sobre o sector», os trabalhadores reivindicam ao Governo o controlo e a gestão pública, tanto da TAP como do sector aéreo, de forma a garantir emprego e salário por inteiro para todos.
Neste sentido, reclamam a anulação imediata do lay-off e de «todos os despedimentos», a reintegração dos trabalhadores despedidos e o fim de todos os vínculos precários.