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|mobilidade e transportes

Pelo fim do lay-off e por mais transportes

Organizações de trabalhadores e de utentes vão concentrar-se frente à residência oficial do primeiro-ministro, exigindo a reposição de toda oferta de transportes e o fim do lay-off nas empresas.

Autocarro da Mafrense, uma das empresas do grupo Barraqueiro
Autocarro da Mafrense, uma das empresas do grupo BarraqueiroCréditosKotomi / CC BY-NC 2.0

A mobilização, agendada para a próxima quarta-feira, 24, às 17h30, visa também reclamar a implementação de medidas que respondam aos problemas estruturais do sector dos transportes (mais frotas e mais trabalhadores), revelou numa nota a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN).

No texto, a Federação sublinha que, no momento de desconfinamento que se vive, «os utentes dos transportes públicos se vêem confrontados com uma oferta que não assegura» aquilo que foi preconizado pelo Governo e pela Direcção-Geral da Saúde (DGS).

A esta falta de oferta não é alheio o facto de «milhares de trabalhadores das empresas privadas rodoviárias de passageiros» continuarem em situação de lay-off, provocando «uma diminuição inaceitável do número de autocarros em circulação», lembra a estrutura sindical.

Neste sentido, considera «justo que cresçam as razões de protesto dos utentes e dos trabalhadores»: os primeiros por serem «forçados a viajar em transportes sobrelotados»; os segundos por continuarem com «uma drástica redução dos seus salários».

E tudo isto se passa – sublinha a Fectrans – num contexto em que «os grupos Barraqueiro/Arriva, Transdev e Arriva continuam a ser pagos como se estivessem a assegurar o serviço contratualizado antes da pandemia». «Dito de outra forma, não efectuam os serviços a que estão obrigados com a conivência activa do Governo», acusa.

Para a Federação, o surto epidémico fez sobressair os problemas estruturais no sector dos transportes, nomeadamente a «falta de trabalhadores e investimento nas empresas públicas e as consequências do desmantelamento da Rodoviária Nacional».

Não existindo uma empresa pública de transporte rodoviário de passageiros, «as várias empresas privadas que monopolizam o sector usam os utentes e os trabalhadores como reféns, prejudicando os seus direitos e chantageando permanentemente o Governo para que ceda às suas exigências: mais dinheiro público para cada vez menos serviços», denuncia a nota.

Comissões de trabalhadores, sindicatos, movimentos de utentes

Além da Fectrans, promovem a realização da concentração organizações de trabalhadores como o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP), o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF), a União dos Sindicatos de Lisboa, a União dos Sindicatos de Setúbal, a Comissão de Trabalhadores da CP, a Comissão de Trabalhadores do Metropolitano de Lisboa e a Comissão de Trabalhadores dos Transportes Sul do Tejo.

Entre as organizações de utentes promotoras contam-se, entre outras, o Movimentos dos Utentes dos Serviços Públicos, a Comissão de Utentes da Linha de Sintra, a Comissão de Utentes de Transportes da Margem Sul, a Comissão de Utentes de Transportes de Lisboa, a Comissão de Utentes de Transportes do Seixal e a Comissão de Utentes dos Transportes de Cascais.

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