A administração do Lisboa Marriott Hotel é acusada, pelos trabalhadores e pelo Sindicato de Hotelaria do Sul (SHS/CGTP-IN) de promover «o conflito, a discriminação e o desrespeito» na relação que mantém com os seus profissionais. A gota de água foi o encerraramento, unilateral, por parte do patronato, das negociações do Caderno Reivindicativo para 2023.
Os trabalhadores exigem um complemento salarial de 32 euros, somando-se aos 48 já propostos pelo administração, rejeitando a imposição de um prémio discriminatório, que pode ser retirado pelo Lisboa Marriott Hotel a qualquer momento e não é aplicável a certas categorias e trabalhadores.
«Um conjunto de trabalhadores pouco beneficiou com o prémio pago, relativo ao 1.º trimestre, uma vez que vinha carregado de uma forte carga de impostos», explica o sindicato, em comunicado enviado ao AbrilAbril.
Os profissionais do Lisboa Marriott Hotel e o SHS acusam a direcção de adoptar uma postura autoritária, «desconsiderando anos de dedicação e contribuição para a reputação do hotel».
A falta de benefícios equitativos e a discriminação salarial também foram denunciadas, o que motivou a convocatória de uma concentração a realizar amanhã, 7 de Junho, às 14h30, em frente ao Lisboa Marriott Hotel, localizado na Av. dos Combatentes 45, em Lisboa.
Os trabalhadores esperam que esta acção colectiva e denúncia pública contribuam para a resolução dos problemas impostos pela administração, garantindo a reabertura de um processo negocial justo e o respeito pelos direitos de quem, todos os dias, garante o sucesso da unidade hoteleira.
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