«A administração do hotel tem vindo, sucessivamente, a ignorar as reivindicações propostas pelos trabalhadores, optando por uma política de gestão, na retirada de direitos», denuncia, em comunicado enviado ao AbrilAbril, o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Sul (SHS/CGTP-IN).
Os trabalhadores, e o SHS, fizeram várias tentativas de resolver os problemas de baixos salários praticados pela administração do Hotel Palácio Estoril, sem que lhes tenha sido dada qualquer resposta que satisfizesse qualquer uma das suas reivindicações.
A lista de exigências pode ser extensa, mas não seria tão longa caso a administração fosse tratando, com algum respeito, os seu funcionários, dignificando o seu trabalho com: um aumento mínimo do salário base de 90 euros; o pagamento do trabalho prestado em dia feriado em 200%; que nenhum trabalhador tenha um salário na empresa inferior a 850 euros; pela valorização das categorias profissionais na empresa; contra a imposição da polivalência de funções.
Os trabalhadores querem também ver respeitado o direito ao exercício da actividade sindical na empresa e o cumprimento integral do Contrato Colectivo de Trabalho dos hotéis centro-sul, subscrito entre a Associação de Hotelaria de Portugal e as estruturas sindicais da CGTP-IN.
Entre a espada do aumento do custo de vida e a parede da administração, que não fala, nem quer ouvir, não restou outra solução que não a de «marcar uma posição», convocando um dia de greve para 1 de Junho de 2022, «para que a administração do hotel pondere alterar a sua posição».
No mesmo dia, os trababalhadores em greve vão reunir-se à porta do estabelecimento, em concentração, para fazer ver, e ouvir, as suas reivindicações.
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