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Trabalhadores do Grupo AdP vão responder à «má-fé» negocial

Os trabalhadores das empresas do Grupo Águas de Portugal decidiram fazer uma greve de 24 horas no dia 30, depois de a administração ter recuado no processo negocial em curso, denunciam estruturas sindicais.

Entre 2010 e 2016, os lucros do grupo ascenderam a cerca de 500 milhões de euros
Imagem de arquivo Créditos / STAL

Num comunicado conjunto, Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas e Eléctricas (Fiequimetal) e Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL) afirmam que o conselho de administração do Grupo Águas de Portugal (AdP) «não só continua a ignorar as propostas apresentadas» por ambas as estruturas afectas à CGTP-IN, como voltou atrás no processo negocial, retirando a sua proposta de actualização salarial e de outras matérias – o que, sublinham, «é inaceitável e revelador de má-fé negocial».

Neste sentido, as organizações representativas dos trabalhadores apelam à mobilização e união de todos em defesa das suas reivindicações, frisando que «só com a união e determinação de todos os trabalhadores é possível assegurar a conquista de direitos, melhores salários e melhores condições de trabalho».

São apontados, como objectivos desta luta, o aumento dos salários em 90 euros; o aumento extraordinário do salário, fixando-se nos 804 euros a partir de Julho; e um salário mínimo de 850 euros em 2023, no Grupo AdP.

São igualmente referidos: o direito de contratação colectiva; um novo regime de carreiras, categorias profissionais e funções; a urgente regulamentação e atribuição de um Suplemento de Penosidade, Insalubridade e Risco.

É exigida a estabilidade do emprego; a gestão pública e da contratação de trabalhadores; o respeito das normas de Segurança e Saúde no Trabalho e a melhoria das condições de trabalho; a aplicação do Acordo de Empresa da EPAL a todos os trabalhadores ao serviço desta empresa e um período de trabalho de sete horas diárias e 35 horas semanais no Grupo AdP.

Recuo «inaceitável» nas negociações

No comunicado conjunto, Fiequimetal e STAL explicam que a administração tinha apresentado uma proposta de actualização salarial e de outras matérias, que, ainda assim, estava longe do que os trabalhadores reivindicam, após anos de perda de poder de compra e «conscientes dos chorudos lucros registados pelo Grupo AdP ao longo da última década».

Na última reunião, a administração deu «o dito por não dito», denunciam, tendo informado as estruturas sindicais de que retirava a sua proposta. Para STAL e Fiequimetal, tal atitude revelou a «pouca consideração que a administração tem para com os seus trabalhadores e os problemas e dificuldades com que estes se debatem há muito» – e que se têm agravado nos últimos meses.

O aumento geral dos salários «não é um favor ou caridade da empresa», afirmam, sublinhando que ele «é devido aos trabalhadores pelo esforço, dedicação e produtividade», sem os quais não seriam possíveis os mais de 415 milhões de euros de lucros da AdP.

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