Numa resolução aprovada pelos trabalhadores, no passado dia 21 de Maio, durante as concentrações realizadas, em Lisboa, junto à sede da EPAL e junto à sede do grupo Águas de Portugal (AdP), foram reafirmadas as reivindicações de aumentos salariais, dignificação das carreiras e melhores condições de trabalho.
A Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas e Eléctricas (Fiequimetal/CGTP-IN) lembra, em comunicado, que o próprio presidente da AdP, na recente assembleia de accionistas onde foram apresentadas as contas de 2020, elogiou o desempenho dos trabalhadores e reconheceu que «é hora de lhes prestar um justo reconhecimento».
Nesse sentido e uma vez que as reinvidicações não tiveram resposta, os trabalhadores decidiram realizar um dia de greve por aumentos salariais de 90 euros, e pelo estabelecimento de um salário mínimo de entrada de 850 euros, a curto prazo, bem como a negociação das matérias pecuniárias.
A construção de um novo regime de carreiras, categorias profissionais e funções, que valorize e reconheça «o saber, a experiência e o empenho dos trabalhadores», aliado a uma redução progressiva do horário de trabalho para 35 horas semanais, são outras das reinvidicações.
Os trabalhadores reclamam ainda a atribuição de um subsídio de risco extraordinário, no quadro do surto epidémico, e a regulamentação do suplemento de insalubridade, penosidade e risco, para além da garantia da estabilidade do emprego, assegurando que «a um posto de trabalho permanente corresponde um vínculo efectivo».
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