Face à «falta de respostas concretas e objectivas às diversas matérias apresentadas pela Comissão Sindical, nas reuniões realizadas com a administração» das Águas do Algarve, os trabalhadores decidiram reagir à intransigência com uma paralisação total do trabalho.
Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE Sul/CGTP-IN) enumera algumas das razões que motivaram os trabalhadores: «a negociação das propostas apresentadas na revisão do Acordo Colectivo de Trabalho (ACT)», o «aumento dos salários e progressão das carreiras» e o «reconhecimento e valorização profissional dos trabalhadores».
Mais concretamente, os trabalhadores querem que a Águas do Algarve introduza um subsídio de penosidade, insalubridade e risco, que acabem de vez as alterações feitas à escala «sem consulta prévia à Comissão Sindical», a contratação de mais trabalhadores e a «eliminação da discriminação salarial nas mesmas funções».
Para além da greve de amanhã, quarta-feira, dia 22 de Junho, que vai paralisar o trabalho durante 24h, os trabalhadores das Águas do Algarve (que integra o grupo Águas de Portugal), vão concentrar-se à porta da sede da empresa, em Faro, a partir das 10h.