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Trabalhadores do call center da Fidelidade contestam precariedade

Os trabalhadores do call center da Fidelidade, em Évora, cumprem esta terça-feira mais um dia de greve para exigir o fim dos vínculos precários, aumentos salariais e a aplicação do contrato colectivo.

Concentração de protesto à porta da sede da Fidelidade, em Lisboa
Concentração de protesto à porta da sede da Fidelidade, em LisboaCréditos / SINAPSA

Neste protesto de hoje, a terceira paralisação neste mês, os trabalhadores do call center da Fidelidade, em Évora, deslocaram-se mais uma vez a Lisboa, para realizar uma concentração de protesto à porta da sede da seguradora.

O protesto é promovido pelo Sindicato Nacional dos Profissionais de Seguros e Afins (Sinapsa/CGTP-IN), na sequência das decisões tomadas pelos trabalhadores em plenário, em resposta à intransigência da Fidelidade.

Os trabalhadores em causa têm vínculos com a Newspring Services, uma empresa de outsourcing que é utilizada pelo grupo Fidelidade para contratar pessoal a baixos custos. Apesar de ocuparem funções permanentes, uma boa parte há mais de dez anos, os vínculos são precários e as condições de trabalho piores, pois acabam excluídos dos direitos previstos na contratação colectiva do sector.

Entre as reivindicações, os trabalhadores exigem a integração imediata nos quadros da Fidelidade, a subida do subsídio de alimentação e dos salários, que estão pouco acima do salário mínimo nacional, assim como a aplicação do contrato colectivo de trabalho do ramo segurador.

Em nota de imprensa, o PCP demonstra a sua «solidariedade perante a resistência, a unidade e a luta destes trabalhadores contra o flagelo da precariedade», defendendo que a «um posto de trabalho permanente corresponda um vínculo efectivo».

«Estes trabalhadores são a voz e o rosto da Fidelidade, no entanto, ganham pouco mais de 600 euros, trabalham 40h por semana, têm contratos de trabalho de quatro horas, com adendas e demais subterfúgios legais, não lhes sendo reconhecidos direitos, nem aumentos salariais, apesar dos lucros da líder do mercado segurador», lê-se na nota.

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