Trabalhadores da Unicer exigem fim da precariedade

Os trabalhadores da Unicer denunciam que metade dos trabalhadores da área industrial de Leça do Balio são subcontratados, em regime de outsourcing ou ainda por recurso ao trabalho temporário.

Edifício sede da Unicer de Leça do Balio
CréditosFernando Veludo / Agência LUSA

O Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (Sintab) informa que os trabalhadores desta empresa de bebidas posicionaram-se contra «a contínua descapitalização humana da empresa» e exigem a inclusão dos trabalhadores com vínculos precários nos quadros da empresa.

Esta discussão realizou-se num plenário de trabalhadores, realizado na passada quinta-feira, nas instalações da Unicer em Leça do Balio, que contou com a presença do secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos. As chefias, diretores e responsáveis pela área de recursos humanos tentaram impedir que os trabalhadores com vínculo contratual precário participassem no plenário.

Segundo o sindicato, estes trabalhadores «não abdicaram do seu direito à reunião no local de trabalho e mantiveram-se firmes até ao fim». O plenário debateu o flagelo da precariedade e a sua dimensão na Unicer, onde cerca de metade dos trabalhadores da área industrial são subcontratados, em regime de outsourcing ou ainda por recurso ao trabalho temporário.

Os trabalhadores comprometeram-se a lutar contra a precariedade e orientaram os sindicatos para, entre outras questões, incluir na proposta de negociação para 2018 a exigência de inclusão nos quadros da Unicer de todos os trabalhadores subcontratados.

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