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Trabalhadores da Somincor prometem luta

Os trabalhadores da Somincor – Sociedade Mineira de Neves Corvo – estiveram reunidos em plenário nos dias 5 e 6 de Setembro, onde discutiram a sua situação laboral, nomeadamente quanto ao horário e aos salários, prometendo greve caso a administração não responda até ao próximo dia 13.

 

Mineiros da Somincor num túnel da mina de Neves Corvo
Mineiros da Somincor num túnel da mina de Neves CorvoCréditosNuno Veiga / Agência LUSA

Os trabalhadores desta multinacional canadiana do Grupo Lundin Mining discutiram nos últimos dois dias as propostas da administração, nomeadamente no que diz respeito aos horários de trabalho dos trabalhadores adstritos à mina, à antecipação da idade da reforma para os trabalhadores adstritos às lavarias, à progressão nas carreiras e à política de prémios, informa o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira (STIM/CGTP-IN), numa nota enviada à imprensa onde acrescenta que também foi alvo de discussão «a pressão e repressão sobre os trabalhadores».

Segundo as informações dadas pelo sindicato, discutidas nestes plenários, os trabalhadores têm apenas um dia de descanso a cada cinco dias de trabalho e só a cada 17 dias têm três dias de descanso. Consideram que este horário representa «uma total desumanidade na organização do tempo de trabalho, dificultando ou mesmo impossibilitando a conciliação da actividade profissional com a vida pessoal e familiar dos trabalhadores». A nota acrescenta que a proposta da administração contempla um horário diário de 10h42 no fundo da mina, «onde os trabalhadores estão sujeitos a uma actividade extremamente penosa».

Outra das questões abordadas, ainda relacionada com os horários, é que «os trabalhadores das lavarias trabalham em regime de laboração contínua há mais de 30 anos», estando também sujeitos «a uma elevada penosidade» enquanto têm «direitos inferiores aos trabalhadores do fundo da mina».

Quanto aos salários, a nota do STIM afirma ainda que, de uma forma geral, os trabalhadores «recebem hoje menos do que recebiam há dez anos atrás», tendo em conta «a redução drástica dos montantes dos prémios e o congelamento das progressões na carreira».

O sindicato informa que os trabalhadores decidiram dar possibilidade à administração de resolver estes problemas até ao próximo dia 13, informando que, caso não aconteça, «no próximo plenário geral a realizar na sede do sindicato, em Aljustrel, decidirão os contornos da luta, que passará pela greve».

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