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Administração afirma que diminuição de trabalhadores é para continuar

Trabalhadores da PT/MEO em dias de luta

Os trabalhadores da PT/MEO estão nestes dias a realizar plenários e concentrações preparando a greve de dia 21 de Julho. O presidente do Conselho de Administração confirmou no Parlamento um plano que envolve transferências e rescisões.

 

Concentração dos trabalhadores da PT/MEO junto ao Edifício Tenente Valadim, no Porto, 10 de Julho
Concentração dos trabalhadores da PT/MEO junto ao Edifício Tenente Valadim, no Porto, 10 de JulhoCréditos / União dos Sindicatos do Porto

Ontem decorreu uma concentração de trabalhadores da PT/MEO, em Lisboa, junto ao Edifício Picoas. No passado dia 10 já tinha decorrido no Edifício Tenente Valadim, no Porto. Estão ainda a realizar-se plenários e estão perspectivadas mais concentrações até ao dia 21 de Julho, dia de greve.

Os trabalhadores estão em luta contra a destruição de postos de trabalho, nomeadamente no que diz respeito às transmissões de estabelecimento promovidas pela Altice, grupo que detém a PT Portugal.

O presidente do Conselho de Administração da PT Portugal, Paulo Neves, que esteve ontem na comissão parlamentar de Trabalho e Segurança Social no âmbito de um requerimento apresentado pelo PCP sobre a situação dos trabalhadores, afirmou que «o processo de agilização» vai prosseguir nos próximos tempos, sublinhando que «a evolução tecnológica obriga a uma adaptação da empresa, porque o mercado é concorrencial e difícil» e que a operadora tem «mais do dobro dos trabalhadores» que a Nos e a Vodafone.

Paulo Neves rejeitou «qualquer acusação de assédio moral» na empresa e de qualquer ilegalidade no processo de transferência de trabalhadores para outras empresas e apontou que o objectivo da operadora é encontrar colocações para os trabalhadores dentro da empresa, e, caso não haja, a outra via é a rescisão. No entanto, a deputada do PCP, Rita Rato, confrontou-o com vários exemplos conhecidos pelo partido de «chantagem» e «pressão».

A deputada adiantou que o PCP pretende propor uma alteração ao artigo da lei sobre a transmissão de estabelecimento e teceu duras críticas à situação laboral dos trabalhadores. Instou  ainda Paulo Neves a confirmar se o número de trabalhadores afectados pela transferência de estabelecimento ronda os 460, cuja resposta ficou por dar.

Também o deputado do Bloco de Esquerda, José Soeiro, criticou a actual situação da operadora, desafiando o presidente do Conselho de Administração a fazer chegar à comissão os contratos de transferência de trabalhadores.

Segundo o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT/CGTP-IN), está em causa a possibilidade de os trabalhadores serem «descartados» para uma empresa do exterior, perdendo direitos em formação, e mais tarde, a curto prazo, podendo «vir a ser despedidos ou retransmitidos pela nova empresa».

A 30 de Junho, a PT Portugal anunciou internamente que iria transferir 118 funcionários para empresas do grupo Altice e Visabeira, esta última parceira histórica da operadora de telecomunicações, cujo processo estará concluído no final deste mês.

No início do mês passado, a operadora já tinha anunciado a transferência de 37 trabalhadores da área informática da PT Portugal para a Winprovit.

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