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|precariedade

Trabalhadores da EMEF continuam em luta pelos postos de trabalho

Estruturas sindicais e trabalhadores com vículos precários despedidos das oficinas da EMEF de Santa Apolónia, em Lisboa, deslocaram-se mais uma vez, esta quinta-feira, ao Ministério do Planeamento e Infraestruturas para exigir a sua readmissão e o fim da precariedade. Trabalhadores do Entroncamento foram informados da pretensão de encerrar a oficina de vagões.

Trabalhadores da EMEF lutam contra a precariedade e pela manutenção dos seus postos de trabalho
Trabalhadores da EMEF lutam contra a precariedade e pela manutenção dos seus postos de trabalhoCréditos / AbrilAbril

A Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN) lembra que «estes trabalhadores fazem falta para aumentar a capacidade de resposta da EMEF» e informa que, caso a situação se mantenha, no dia 28 de Setembro será realizada uma concentração junto ao Conselho de Ministros e, posteriormente, na residência oficial do primeiro-ministro.

No ministério foi entregue pelos trabalhadores e seus representantes uma carta onde requerem uma audiência «com a máxima urgência possível» e exigem o desbloqueio da contratação de trabalhadores para colmatar as saídas, «nomeadamente algumas que foram preenchidas por trabalhadores temporários», declarou à imprensa José Lobato, dirigente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF/CGTP-IN).

Segundo o sindicato, a EMEF tem falta de trabalhadores para realizar os trabalhos de manutenção na ferroviária, pelo que defende que quem foi despedido com vínculos precários da empresa deve ser readmitido e exige que se ponha termo à precariedade.

A carta entregue no ministério demonstra a apreensão das estruturas sindicais com a situação da empresa do grupo CP, que exigem «uma clarificação» sobre a reestruturação da EMEF e reafirmam que defendem a reintegração total de todas as áreas da EMEF na CP.

O dirigente sindical lembra que a EMEF «é uma empresa que emprega 1073 trabalhadores e é estratégica para a economia portuguesa, pois está num sector que é vital para o desenvolvimento económico».

Pretensão de encerrar a oficina de vagões do Entroncamento

Segundo uma nota da Fectrans enviada hoje às redacções, os trabalhadores da oficina de vagões do Entroncamento «foram ontem confrontados com a informação de que a administração quer encerrar» estas instalações, «pondo assim em causa 80 postos de trabalho», acrescentando que, se a empresa e o Governo prosseguirem este caminho, a luta «não se fará esperar».

A estrutura sindical afirma que esta é uma demonstração da administração da EMEF de que o caminho a seguir «é o da redução da empresa» e da produção nacional, com postos de trabalho que vão ser extintos. Questiona ainda se esta actividade passará a ser feita por empresas privadas ou em Espanha.

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