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Trabalhadores da Efacec exigem que Governo defenda os 2600 postos de trabalho

Os trabalhadores do grupo Efacec exigem que o Governo tome medidas para defender os 2600 postos de trabalho, rejeitando que o actual «momento conturbado» leve a uma maior degradação dos seus direitos.

Créditos / Portal Energia

Numa moção aprovada esta semana em plenário por unanimidade, os trabalhadores dos polos da Arroteia (Matosinhos) e da Maia registam «a preocupação do primeiro-ministro, António Costa, que em declarações à imprensa se mostrou muito preocupado com a situação da Efacec» e pedem que o Governo aja em conformidade para defender «os mais de 2600 postos de trabalho e para que a Efacec continue a ser uma empresa nacional e de referência». 

Apelando ao Executivo para que «não contribua para a degradação dos postos de trabalho e para a retirada de direitos», os trabalhadores recordam António Costa que, «em Novembro de 2017, o Sindicato das Indústrias Transformadoras e Energia do Norte (Site-Norte/CGTP-IN) e as suas comissões sindicais lhe enviaram uma carta demonstrando preocupação com o que se passava na Efacec, carta [essa] que, até à data, não obteve qualquer tipo de resposta».

No documento aprovado esta terça-feira, os trabalhadores da Efacec Energia, Engenharia, Corporativos e Electric Mobility assumem-se «preocupados com as constantes notícias relativas à accionista principal da empresa» – a empresária angolana Isabel dos Santos – e com «as repercussões que estas notícias, bem como a venda da sua participação na Efacec, trarão para o futuro da empresa e dos seus postos de trabalho».

Contudo, «rejeitam que este momento mais conturbado sirva como pretexto para continuar e até aumentar o ataque aos seus postos de trabalho e ao trabalho com direitos», exigindo à administração da empresa que «sejam retirados» os processos disciplinares que estão em curso e o processo do despedimento colectivo concretizado em 2018.

Os trabalhadores reclamam ainda que a administração «acabe com as perseguições aos trabalhadores» e que, na venda a ser efectuada da participação da empresária, «os seus postos de trabalho e os seus direitos sejam salvaguardados».

Querem que a Efacec «tenha um futuro com trabalho e com direitos, em que sejam respeitados como trabalhadores e seres humanos», sublinhando que não podem ser eles a «pagar a factura de actos de gestão aos quais são totalmente alheios».

Na moção, que tem a administração da Efacec Power Solutions como destinatária, recorda-se ainda que «foi com esta administração, que até ver continua em funções, que se assistiu ao maior ataque aos postos de trabalho e ao trabalho com direitos» no grupo.

Frisam que a Efacec «é uma empresa viável», graças às encomendas que tem e aos trabalhadores qualificados, que «estão unidos e determinados a lutar pelo futuro da empresa, pelos seus postos de trabalho e pelos seus direitos». 

Com agência Lusa

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