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Sindicatos mobilizados na estrada contra a precariedade

Dezenas de dirigentes sindicais percorreram esta quarta-feira a região de Lisboa numa caravana automóvel para denunciar o flagelo da precariedade em várias grandes empresas.

Créditos / USL

As acções de protesto ao longo de ontem foram promovidas pela União de Sindicatos de Lisboa (CGTP-IN) com o objectivo de denunciar publicamente um conjunto empresas. Após cada manifestação, sempre com forte adesão dos trabalhadores, foram colocadas faixas à porta de cada local de trabalho com a mensagem: «Aqui há precariedade.»

A caravana arrancou na Azambuja, em solidariedade com a greve parcial dostrabalhadores da base logística da Sonae, que massivamente participaram no protesto, tendo depois seguido até à Catringport, onde mais de 60% dos mil trabalhadores desta empresa têm vínculos precários.

Os protestos seguiram depois para vários call centers da EDP e da PT, sendo que este último contou com uma grande participação dos trabalhadores, que estavam em plenário e foram receber a caravana, dando força na rua à sua reivindicação de serem integrados nos quadros da Meo Altice

As instalações do Novo Banco e da Junta de Freguesia do Parque das Nações foram outros sítios de paragem. A caravana sindical culminou na Autoridade para as Condições do Trabalho, onde foi, mais uma vez, denunciada a falta de actuação por parte desta entidade.

Mais de um quinto dos trabalhadores na Área Metropolitana de Lisboa têm um vínculo de trabalho não permanente, dos quais 80% são contratos a termo e 20% prestação de serviços como recibos verdes, atingindo sobretudo os mais jovens e as mulheres.

Em comunicado, a União de Sindicatos de Lisboa frisa que, cada vez mais, «a precariedade atravessa vários sectores de actividade», sendo a enorme «desigualdade» uma das marcas mais visíveis da «desumanização que impera neste tipo de relação laboral».

«Além dos números que continuam a crescer, é a instabilidade a que estão sujeitos, os baixos salários que auferem e a ausência de direitos laborais», afirma, acrescentando que, na essência, é «uma forma violenta de exploração utilizada pelos patrões para chantagear e oprimir trabalhadores».

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