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Sindicatos de empresas públicas de transporte reúnem-se com tutela por aumentos

Está agendada para a próxima segunda-feira uma reunião no Ministério das Infraestruturas com o conjunto de organizações sindicais que representam os trabalhadores das empresas públicas de transportes.

Os trabalhadores da Transtejo e da Soflusa irão realizar uma greve parcial nos dias 26 e 27 de Abril
Créditos / Digital OJE

A marcação desta reunião, adianta a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN) num comunicado, surge na sequência do pedido entregue no passado dia 27 de Março, na residência oficial do primeiro-ministro, «que delegou nos ministros das Infraestruturas, do Ambiente e Acção Climática e das Finanças a resposta à solicitação de reunião das organizações sindicais».

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Trabalhadores das empresas públicas de transportes exigem aumentos salariais

Diversas estruturas sindicais e trabalhadores entregaram na passada semana uma resolução na residência oficial do primeiro-ministro com as reivindicações do sector e exigem uma reunião.

Créditos / NiT

Não são novas as reivindicações do sector e isso é reconhecido pelas estruturas sindicais afectas aos transportes. Prova disso é o comunicado da FECTRANS com o título «(Re)apresentadas as reivindicações», onde é dada a nota que diversos trabalhadores e organizações aprovaram uma resolução que exige a reabertura e continuação dos processos negociais e uma reunião conjunta com os Ministros das Finanças, das Infraestruturas e do Ambiente.

A resolução que após ter sido aprovada foi entregue na residência oficial do primeiro-ministro pode-se ler que «os trabalhadores das empresas públicas de transportes reivindicam o um aumento dos salários, que reponha o poder de compra e dignifique as profissões que têm vindo a ser desvalorizadas ao longos dos anos por as actualizações salariais não terem acompanhado o crescimento do SMN – Salário Mínimo Nacional».

De acordo com o documento, a desvalorização salarial tem levado a uma fuga dos trabalhadores para outros sectores e empresas, algo que tem colocado graves dificuldades de recrutamento e afecta a qualidade dos serviços prestados. Partindo das declarações do Primeiro-Ministro, que recentemente se contradisse e já assume que são necessários aumentos salariais, os trabalhadores, analisando o brutal aumento de custo de vida, intensificam a reivindicação de melhores salários. 

Assim, na resolução os trabalhadores exigem a reabertura dos processos de negociação na CP, Grupo IP, TRANSTEJO e SOFLUSA a continuação no Metro de Lisboa, com vista à valorização dos salários que reponha o poder de compra e que valorize as profissões que cada vez são mais de Salário Mínimo Nacional e pediram uma reunião conjunta com os Ministros das Finanças, das Infraestruturas e do Ambiente e Acção Climática, em quem o Primeiro Ministro delegou que a resposta ao pedido de reunião.
No próximo dia 14 de Abril haverá uma reunião de dirigentes e delegados sindicais e de membros das Comissões de Trabalhadores, das organizações subscritoras da resolução, a fim de analisar o desenvolvimento dos processos em cada empresa e decidir novas acções comuns.
 

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A Fectrans frisa que é «preciso resolver os problemas nas empresas públicas de transportes», a começar pelo aumento dos salários. Desde 2009 que estes trabalhadores se deparam uma desvalorização salarial, «primeiro devido às políticas do governo do PSD/CDS, depois na base da inflação (quase) zero e agora porque querem impor actualizações que não repõem o poder de compra perdido com o aumento brutal do custo de vida», explica a Federação.

Alerta ainda que «todas» as empresas públicas de transportes estão a assegurar a oferta com um número de trabalhadores abaixo das necessidades, e que a desvalorização dos salários «está a agravar a situação», porque, frisa, «hoje é difícil fixar os actuais e recrutar novos trabalhadores».

Os trabalhadores exigem a reabertura dos processos de negociação na CP, Grupo IP, Transtejo e Soflusa, e a continuação no Metro de Lisboa, com vista à valorização dos salários, que, criticam, são cada vez mais equivalentes ao salário mínimo nacional. 

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