O Sindicato dos Trabalhadores de Cerâmica e Construção do Sul e Regiões Autónomas (STCCMCS/CGTP-IN) revela em comunicado que, após os primeiros casos de contágio, em Abril, exigiu de imediato que a empresa de cerâmica Geberit instalasse um sistema de controlo de temperatura de todas as pessoas que entrassem na fábrica e aplicasse testes médicos de despistagem a todos os trabalhadores, em especial a doentes de risco, grávidas, puérperas ou lactantes.
«O sindicato alertou e a empresa relativizou», lê-se na nota, com o STCCMCS a explicar que, «na altura, a empresa respondeu que os casos positivos tinham sido identificados e que tiveram como foco de contágio situações externas».
A estrutura sindical adianta que a actual situação afecta «mais trabalhadores» e «é mais grave», exigindo uma intervenção «diferente e mais responsável» por parte da empresa, a cuja administração já solicitou uma reunião urgente.
Os trabalhadores da Geberit, no Carregado, concelho de Alenquer (Lisboa), reivindicam que se acautele a saúde e as condições de trabalho, «sem prejuízo nos salários e direitos».
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