Neste protesto está em causa o atraso no pagamento do salário de Janeiro e metade do de Fevereiro a um conjunto de trabalhadores que prestaram serviço para a NOWO, denuncia a União dos Sindicatos de Setúbal (USS/CGTP-IN).
A empresa contratada para assegurar a instalação do serviço aos clientes entrou em processo especial de revitalização (PER), não tendo pago aos trabalhadores – a recibos verdes. A NOWO mudou de empresa, mantendo os mesmos trabalhadores, mas a situação continua sem ser corrigida.
A NOWO vai receber perto de 3 milhões de euros com as instalações efectuadas por estes trabalhadores entre Janeiro e metade de Fevereiro.
Face à argumentação da empresa de telecomunicações, que sustenta nada dever aos trabalhadores, já que pagou às empresas Telcabo e Fibnet os valores devidos, a USS/CGTP-IN lembra que a NOWO já «está a receber dos clientes onde este trabalho foi executado».
A estrutura sindical denuncia que esta situação é reveladora de que «o modelo de gestão das empresas de telecomunicações visa precarizar vínculos de trabalho, entregar dinheiro a empresas amigas e pôr os trabalhadores a pagar pelos seus desmandos de gestão». Acrescenta que quem fica com as responsabilidade são os técnicos de telecomunicações – «que executaram o trabalho, pagaram o seguro de trabalho, a gasolina da deslocação, o seguro do carro, efectuaram os seus descontos para o Estado».
A USS/CGTP-IN lembra que a NOWO vai receber perto de 3 milhões de euros com as instalações efectuadas por estes trabalhadores entre Janeiro e metade de Fevereiro.
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