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Professores em greve dia 15 de Novembro

A Federação Nacional de Professores (Fenprof/CGTP-IN), em convergência com todas as organizações sindicais de docentes, convocou uma greve nacional de professores e educadores com uma concentração na Assembleia da República no dia em que será discutido o orçamento para a Educação.

Os professores não aceitam ficar reféns do descongelamento das carreiras de outros funcionários da Administração Pública
Os professores não aceitam ficar reféns do descongelamento das carreiras de outros funcionários da Administração PúblicaCréditosTiago Petinga / Agência LUSA

Num comunicado publicado e divulgado pela Fenprof esta sexta-feira, a estrutura sindical dá conta da convocação de uma greve nacional e de uma concentração junto ao Parlamento, pelas 11h, «e até ao final do debate sobre o orçamento para a Educação», no dia 15 de Novembro.

Segundo a estrutura sindical, os professores e educadores «pretendem fazer-se ouvir nesta importante fase de debate e aprovação do Orçamento do Estado para 2018» para que sejam atendidas as suas reivindicações, «sejam as relacionadas com a aposentação, horários de trabalho ou concursos».

O comunicado destaca, no entanto, a questão do descongelamento das carreiras, afirmando que «os professores recusam qualquer perda de tempo de serviço que cumpriram de forma muito empenhada e com elevado profissionalismo», lembrando que «a progressão na carreira docente depende de tempo de serviço prestado», mas também «de avaliação, na qual terão de obter, no mínimo, Bom, e de formação contínua, estando obrigados a um mínimo de 50 horas de formação, avaliada, durante a sua permanência em cada escalão».

Para a Fenprof, é «inaceitável que o Governo queira agora apagar da carreira dos docentes mais de nove dos últimos 12 anos da sua vida profissional». A federação exige que «o descongelamento da carreira docente seja negociado e já fez saber que está disponível para que se encontre um processo faseado de recuperação, no sentido de ser integralmente contado todo o tempo de serviço».

A organização informa que recebeu ontem um ofício do gabinete do primeiro-ministro a informar que «o assunto foi encaminhado, em razão da matéria, para o gabinete do ministro da Educação», e que «ainda hoje seguirá novo ofício dirigido a Tiago Brandão Rodrigues no sentido de se realizar a reunião que dará início ao processo negocial indispensável».

A Fenprof lembra ainda que se iniciará no dia 6 de Novembro «a greve a toda a actividade directa com alunos inscrita na componente não lectiva de estabelecimento», e apela «a uma forte participação dos professores na manifestação nacional de todos os trabalhadores que se realizará no dia 18 de Novembro».

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