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Nos próximos sete dias, só dá greve na RTP

Esta greve vai repetir-se indefinidamente até que a administração da RTP aceite negociar as «matérias prioritárias para os trabalhadores», anuncia o Sinttav/CGTP-IN: «é tempo de serem eles a perder o sono».

Na sequência da greve ao trabalho suplementar em vigor na RTP, por termo indeterminado, convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisuais (Sinttav/CGTP-IN), já foram retirados do ar «vários programas da grelha informativa da estação». A obstinação do Conselho de Administração, no entanto, obrigou os trabalhadores a intensificar a sua luta.

Os trabalhadores da RTP estão «fartos de uma situação aberrante, que consiste no facto de uma empresa pública como a RTP, não ter sequer um procedimento de avaliação de desempenho e de promoções»: «abunda repetidamente o recurso à precariedade laboral e à falta de transparência na gestão de recursos humanos». A administração apenas se disponibilizou a fazer 53 reenquadramentos profissionais (progressões de carreira) num universo de 1 800 trabalhadores.

Em comunicado, o sindicato afirma que os trabalhadores estão fartos, «fartos de ouvir dizer a um precário que ainda não é este ano que pode estabilizar a sua vida e entrar para os quadros, porque a empresa está completamente proibida de contratar, e ver, dias depois, a Administração, criar direcções inexistentes ou pedir autorização especial a um ministro para contratar nova(s) diretora(s)». «Estamos fartos»!

A greve agendada pelo Sinttav para os próximos 7 dias, complementando a greve ao trabalhado extraordinário, será renovada imediatamente após o seu término, caso a Administração «não se sente à mesa para resolver estas questões, de uma vez, sem truques, sem cortinas de fumo e sem empurrar os problemas com a barriga».

Conhecendo a existência precária destes trabalhadores, com muitas atravessam enormes dificuldades financeiras com o aumento do custo de vida, «dificilmente a maioria dos trabalhadores tem capacidade para perder 7 dias de salário». Os trabalhadores não são obrigados a aderir a uma greve no momento do seu início e sair no seu fim, «basta que a façam – por uma vez, com a duração que considerarem relevante – durante o período que dure um pré-aviso».

«Pode acontecer a qualquer momento, sejana  régie de informação da sede, na rádio, nas centrais técnicas, no áudio do Porto, nos exteriores, nos Açores ou na Madeira...tudo ao mesmo tempo, em qualquer lugar». A luta na RTP só acaba com a vitória dos trabalhadores.

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