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Nesta Casa, há muita força (a cunhar moedas) para pouco dinheiro

As negociações na Imprensa Nacional – Casa da Moeda continuam sem que a empresa assuma a valorização das «funções altamente qualificadas» dos seus trabalhadores. Concentração no Porto, às 14h30.

CréditosJosé Sena Goulão / Agência Lusa

A administração da Imprensa Nacional – Casa da Moeda, sociedade anónima de capitais públicos, deve ter a «sensibilidade» e a «vontade política» para reconhecer e integrar as justas reivindicações dos seus trabalhadores, considera, em comunicado enviad0 ao AbrilAbril, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisuais (Sinttav/CGTP-IN).

Não deixa de ser irónico que os trabalhadores responsáveis pela cunhagem da moeda metálica em Portugal, por todo o dinheiro que nos passa pelas mãos, sejam, também eles, vítimas da «perda de poder de compra», agravada com o «custo de vida brutalmente inflacionado» que dá muitos lucros às empresas e prejudica aqueles que vivem do seu trabalho.

A vontade dos trabalhadores e das suas organizações representativas é «chegar a um acordo em matéria salarial e carreiras profissionais», um acordo que valorize o «empenho profissional cada vez mais exigente num contexto de funções altamente qualificadas e de grande responsabilidade».

Os trabalhadores da Casa da Moeda estão também encarregados da edição e disponibilização do Diário da República e a produção de documentos de identificação como o Cartão de Cidadão e o Passaporte.

Para além da distância que separa as reivindicações laborais e a administração, os trabalhadores exigem que a Imprensa Nacional – Casa da Moeda «abandone a ideia de transformar as carreiras profissionais num modelo configurado em polivalência absoluta, porque seria um desvirtuar do histórico das categorias», algo que os trabalhadores e as suas organizações representativas «jamais permitirão».

No dia 20 de Março, enquanto decorre mais uma sessão negocial, os trabalhadores vão realizar uma concentração à porta das instalações, das 14h às 16h30, na Contrastaria do Porto, «a fim de expressar publicamente o seu descontentamento». Também o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte (SITE Norte/CGTP-IN) está a convocar para esta acção de luta.

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