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|aumento dos salários

Na Barbot e da Pemel Metal comprovam que do céu só cai chuva. O resto vem com a luta.

A luta dos trabalhadores da Tintas Barbot e da Pemel Metal trouxe aumentos salariais. Os processos de greve e a unidade de classe demonstram que a luta é o caminho.

Manifestação da CGTP-IN por melhores salários e mais direitos, durante o Dia Internacional do Trabalhador, em Lisboa, a 1 de Maio de 2023
Manifestação da CGTP-IN por melhores salários e mais direitos, durante o Dia Internacional do Trabalhador, em Lisboa, a 1 de Maio de 2023CréditosMiguel A. Lopes / LUSA

Na Tintas Barbot, os funcionários realizaram greves de uma hora durante todas as quintas-feiras de Maio em resposta às propostas insuficientes da administração em relação às suas reivindicações. O exigido pelos trabalhadores era um aumento salarial de 55 euros, além da igualização dos valores do subsídio de alimentação. 

Após essas greves, os trabalhadores decidiram intensificar a luta, realizando greves de duas horas nos dias 20, 22 e 28 de Junho. Face ao engrossar da voz por parte dos trabalhadores, a administração marcou uma reunião com o SITE Norte no dia 19 e, segundo o sindicato, «pela primeira vez, ocorreu uma negociação séria entre as partes». Apesar do patronato tentar não responder completamente às reivindicações dos trabalhadores, foi considerada a melhor até aquele momento. 

Durante um plenário de trabalhadores realizado durante a greve no dia 20, a contraproposta foi apresentada e aprovada por unanimidade. Uma delegação sindical entregou a contraproposta à administração, que, dada a convicção de quem cria a riqueza, a aceitou na totalidade.

Na Pemel Metal, os trabalhadores decidiram realizar pela primeira vez greves de uma hora por turnos. Os dias 31 de Maio e 7, 14, 21 e 28 de Junho tiveram como elemento marcante a acção dos trabalhadores. A principal motivação que levou à luta foi a insatisfação com a «gratificação de balanço», um esquema implementado pela administração que visava contornar atualizações salariais adequadas, além de uma atualização insuficiente do subsídio de alimentação.

O patronato, numa acção desesperada, tentou dividir os trabalhadores ao anunciar um novo valor para o subsídio de refeição, porém, isso só reforçou a unidade dos trabalhadores e sua determinação em aderir à luta. Após negociações com o sindicato, a administração concordou em atualizar os salários integrando a tal «gratificação de balanço» no salário-base.

Tanto os trabalhadores da Tintas Barbot como da Pemel Metal, organizados pelo SITE Norte/CGTP demonstraram que se nada for feito tudo se mantém. A luta trouxe resultados, mas certamente não será a última. 

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