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Mercado de Algés despreza trabalhadores

Foi divulgada esta quarta-feira uma carta aberta dos ex-trabalhadores do Mercado de Algés, na qual denunciam as condições de trabalho dentro deste espaço municipal concessionado a uma empresa privada em 2015.

Mercado de Algés
Mercado de AlgésCréditos / ondevamosjantar.com

No documento assinado por duas dezenas de ex-trabalhadores, endereçado aos órgãos autárquicos do município, denuncia-se a «grave» situação em que se encontram a laborar os trabalhadores do Mercado de Algés, sublinhando que não só se «desrespeita a legislação laboral portuguesa» como o contrato de concessão assinado com a Câmara de Oeiras, em 2015. 

O Mercado de Algés inaugurou a nova zona de restauração em 2015 com um poético lema («Comer, beber, amar, o melhor lugar para estar») que os trabalhadores nunca experimentaram. Além da falta de um refeitório, registam, por exemplo, o reduzido número de casas de banho (apenas uma para mulheres e outra para os homens) de serviço para as dezenas de trabalhadores da restauração.

Acrescentam que «outro problema transversal à maioria dos actuais e ex-trabalhadores das várias bancas (várias entidades patronais) é o desrespeito pelos horários legais de trabalho, muitas vezes superiores às 40 horas semanais, sem que para isso exista o correspondente pagamento legal do trabalho extraordinário», bem como o «desrespeito pelo período legal de descanso».

Os ex-trabalhadores esclarecem ainda que «a esmagadora maioria encontrou-se sempre em situação precária», apesar de muitos ocuparem postos de trabalho permanentes.

O alvo das queixas é a empresa concessionária do espaço (Naipe D' Emoções), a maior empregadora do Mercado de Algés e, acusam os trabalhadores, «a campeã
da exploração das nossas condições de trabalho». 

Os subscritores acusam a concessionária de ainda «não ter procedido ao acerto das suas contas, de dificultar a entrega das cartas para o recebimento do subsídio de desemprego e de coagir os funcionários a assinar cartas de liquidação de contas com valores errados», e pedem a actuação urgente do presidente da Câmara de Oeiras.

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