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|Mercado de Algés

Ex-trabalhadores do Mercado de Algés alcançam vitória

A comissão de ex-trabalhadores do Mercado de Algés congratulou-se esta quinta-feira com a primeira vitória no Tribunal do Trabalho de Sintra contra a Naipe d'Emoções, concessionária do espaço desde 2015.

O Mercado de Algés inaugurou a nova zona de restauração em 2015, tendo a concessão sido atribuída à Naipe d'Emoções por 15 anos.
O Mercado de Algés inaugurou a nova zona de restauração em 2015, tendo a concessão sido atribuída à Naipe d'Emoções por 15 anos.Créditos / omundodahortense.blogspot.pt

Em nota de imprensa, a comissão de ex-trabalhadores do Mercado de Algés relata ter decorrido ontem de manhã, no Tribunal do Trabalho de Sintra, a «primeira vitória da já longa luta dos ex-trabalhadores do Mercado de Algés».

Segundo a comissão, «perante a inevitabilidade de uma derrota judicial que se avizinhava», a empresa Naipe d'Emoçoes viu-se obrigada a chegar a um acordo extra-judicial com uma das ex-trabalhadoras. Um desfecho inicial, aponta a estrutura, com vários outros casos nos tribunais de Oeiras e Loures.

O conflito remonta a Agosto de 2017, «quando uma grupo de mais de trinta trabalhadores daquele espaço de restauração concessionado pela Câmara Municipal de Oeiras, decidiu apresentar uma queixa anónima junto dos serviços da Autoridade das Condições de Trabalho (ACT)», denunciando o longo historial de irregularidades e a repressão patronal da empresa.

Porém, em Novembro do ano passado, como repressália, «numa atitude claramente anti-democrática» a Naipe d'Emoções despediu a esmagadora maioria dos trabalhadores mais antigos, com especial «enfoque para os trabalhadores mais combativos e sindicalizados», que, além de ilegais, não respeitaram o «pagamento das indemnizações e acertos de contas devidos».

A comissão de ex-trabalhadores realça ainda o quão importante foi a decisão destes em «aderir massivamente ao Sindicato da Hotelaria e Similares do Sul (CGTP-IN)», perante a «postura arrogante» da empresa. Além disso, realçam que o «facto de a empresa se vir forçada a assinar um acordo extra-judicial, é por si só uma vitoria dos trabalhadores e a prova de que sempre tiveram razão».

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