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|Infraestruturas de Portugal (IP)

IP deve estar nas mãos do Estado e ao serviço do País

A CT defendeu o resgate das PPP para a gestão pública, concessionando os serviços à IP, não com o objectivo de financiamento da ferrovia, mas garantindo um serviço público rentável aos cofres do Estado.

A população não aceita a supressão dos dois horários
Créditos / Pixabay

Num comunicado a que o AbrilAbril teve acesso, a comissão de trabalhadores (CT) da IP reage às recentes declarações do ministro das Infraestruturas e Habitação no podcast «Sobre Carris» do jornal Público, afirmando que estranha «o abandono da ideia» de reverter a fusão das Estradas de Portugal com a REFER, que o próprio Pedro Nuno Santos chegou a comparar com uma fusão entre «água e azeite».

«A justificação de que "chegou a hora da rodovia financiar a ferrovia" não nos parece coerente», pode ler-se na nota, uma vez que representa, segundo a CT, «uma cedência aos interesses dos que sempre defenderam esta fusão» com a intenção de «entregar a operação e manutenção da IP ao sector privado».

No entanto, a CT lembra que os encargos com as PPP têm vindo a aumentar e as manutenções devidas pelos concessionários a piorar. «Mesmo pensando no melhor dos cenários depois de 2030, com tudo na mão do Estado, será que as receitas serão suficientes para a manutenção da ferrovia? Então e a manutenção da rodovia das autoestradas? Como é que será financiada?», perguntam os trabalhadores no comunicado.

A CT lembra, por outro lado, que mesmo que o ministro leve por diante a ideia de reverter as PPP, serão sempre as empresas que detêm as actuais subconcessões que irão laborar num futuro de reversão das parcerias enquanto prestadores de serviços, «a praticar os preços que bem entenderem».

Sem aumentos salariais desde 2009, os trabalhadores criticam ainda o ministro por considerar que a IP é «tremenda em termos de capacidade e de qualidade de trabalho», sem valorizar devidamente quem garante essas condições.

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