Paulo Lopes, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN), anunciou, em declarações à Lusa, que a greve teve uma adesão de 100% entre as 7h e as 10h e que as estações estiveram encerradas, acrescentando que os trabalhadores vão voltar a parar três horas entre as 16h e as 19h.
Os trabalhadores da Transtejo iniciaram esta segunda-feira uma greve de três horas por turno, no início dos turnos da manhã e da tarde, durante cinco dias, para reivindicar o aumento dos salários, cada vez mais comidos pelo aumento da inflação, e a aplicação de medidas concretas que melhorem os meios operacionais. A paralisação tem ainda por objectivo obrigar o Governo a sentar-se à mesa das negociações.
A Transtejo é responsável pelas ligações do Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, a Lisboa. Esta empresa partilha o conselho de administração com a Soflusa, responsável pela travessia entre o Barreiro, no distrito de Setúbal, e o Terreiro do Paço, em Lisboa.
Os trabalhadores de ambas as empresas têm levado a cabo nos últimos meses várias acções de luta, reivindicando uma valorização salarial e a contratação de funcionários.