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Greve nos CTT marcada por requisições ilegais

Os CTT requisitaram «abusivamente» 50% dos efectivos para prestação de serviços mínimos, em alguns locais, durante a greve desta sexta-feira, que teve uma adesão de 90%.

CréditosInácio Rosa / Agência Lusa

Uma nota do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT/CGTP-IN) indica que a adesão à paralisação no que diz respeito ao turno na noite foi de 95% no CPLS (a antiga Central de Correios de Lisboa em Cabo Ruivo), em Lisboa.

O sindicato refere que, no turno da noite, a paralisação foi superior a 90% na Maia e que no CTT Expresso (MARL, Lisboa) foi de 93%.

Para o SNTCT os dados apontam para uma participação «ainda maior do que a verificada no passado dia 29 de Maio».

«Com esta forte adesão os trabalhadores e as trabalhadoras do grupo CTT demonstram assim a sua indignação, apesar da quase "requisição civil" levada a cabo pela gestão privada dos CTT», refere a mesma nota difundida hoje de manhã.

«Os CTT deram instruções para que os serviços mínimos fossem nalguns casos 50% dos trabalhadores requisitados. Noutros casos, trabalhadores que os CTT sabem que fazem greve são requisitados. Nalguns casos são requisitados os trabalhadores que conduzem as carrinhas», pode ler-se em nota enviada à imprensa.

«Neste momento a maior parte dos salários líquidos varia entre os 570 euros e os 1100 euros, para quem tem mais de 35 a 40 anos de serviço», recorda o SNTCT.

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