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Greve na TST chega aos 90%

Os trabalhadores dos TST, que servem a Península de Setúbal, marcaram dois dias de greve para esta quarta e sexta-feira, reivindicando aumentos salariais.

Créditos / União de Sindicatos de Setúbal

Segundo João Saúde, dirigente da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN), por volta das 7h30, a adesão à greve de 24 horas dos trabalhadores, com início às 3h de hoje, estava entre os 90% e os 95%.

«A adesão é grande. a maioria dos motoristas aderiu à greve. Os autocarros que estão a circular são de serviços de aluguer e transporte escolar», disse à Lusa.

O sindicalista recordou que, a 20 de Maio, os trabalhadores tinham dado 15 dias à empresa para responder à exigência de actualização salarial e, como não obtiveram resposta, decidiram avançar para paralisação. Agora, perante a greve, a administração entregou uma proposta que não responde à reivindicação central dos trabalhadores, porque propõe o aumento de sete euros apenas a 1 de Janeiro de 2022.

Os trabalhadores mandataram as organizações representativas para exigirem que seja estabelecido, de imediato, o salário de 750 euros, ao qual se deve juntar o subsídio de agente único na base das 8 horas, e que os salários para o ano sejam discutidos a partir destes valores.

«Os trabalhadores tinham suspendido qualquer reivindicação devido à pandemia de Covid-19 até 20 de Maio, dia em que fizeram um plenário e decidiram apresentar uma proposta à empresa de actualização salarial de 50 euros para o salário dos motoristas. Demos 15 dias à empresa para responder ou entregar uma contraproposta», contou.

João Saúde explicou que os trabalhadores exigem a actualização dos seus vencimentos porque entendem que «não podem estar a ganhar o salário mínimo nacional», sublinhando que a profissão de motorista é uma profissão de grande responsabilidade e sujeita a um enorme esforço em termos de horários.

Além dos aumentos, os trabalhadores reivindicam a criação de um acordo de empresa e resolução da situação de créditos vencidos.

«Esta empresa sempre mostrou vontade de criar um acordo de empresa e não subscrever ou encaminhar-se para um contrato colectivo de trabalho do sector privado de passageiros. Em cima da mesa esteve também a situação dos créditos vencidos pelos trabalhadores, de pagamentos ao trabalho extraordinário que ao longo dos anos não foram sendo feitos», sublinhou.

Depois de reunidos em plenário esta manhã, os trabalhadores decidiram pedir uma reunião à empresa pelo facto de esta ter apresentado uma proposta que fica aquém do esperado quanto à tabela salarial.

João Saúde disse que os trabalhadores ficaram «indignados» com as propostas da empresa, que não vão ao encontro do que pretendiam, e colocam em cima da mesa a hipótese de voltar à greve.

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