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Greve na CGD agendada para 24 de Agosto

A Caixa teve lucros de 194 milhões de euros em seis meses, mas quer fazer uma razia nos direitos dos trabalhadores e pediu a denúncia do acordo de empresa. Bancários da CGD avançam para a greve.

Paulo Macedo e Rui Vilar na apresentação dos resultados da Caixa Geral de Depósitos
Paulo Macedo e Rui Vilar na apresentação dos resultados da Caixa Geral de DepósitosCréditosAntónio Cotrim / Agência LUSA

A greve em defesa do acordo de empresa entre o banco público e o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC) foi agendada para 24 de Agosto, em resposta à intenção da administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD).

A comissão executiva do banco apresentou uma proposta para um novo acordo de empresa através da qual, segundo um comunicado do STEC, se pretende retirar aos trabalhadores o direito aos prémios por antiguidade e as diuturnidades, e atacar as carreiras profissionais.

A intenção da administração liderada pelo ex-ministro Paulo Macedo é, através da denúncia da convenção assinada com o STEC, usar o contrato colectivo do sector negociado pelos sindicatos da UGT, com um nível de protecção de direitos dos trabalhadores muito inferior, para forçar a negociação de um novo acordo. Ao que o AbrilAbril apurou, a primeira proposta será mesmo pior, em algumas matérias, do que o contrato colectivo da UGT.

Recorde-se que terminou recentemente a moratória aos pedidos de denúncia das convenções colectivas, e as alterações nesta matéria que foram incluídas no acordo assinado entre o Governo, o patronato e a UGT, e viabilizado no Parlamento por PSD, PS, CDS-PP e PAN, não revogam essa possibilidade.

O intenção da administração foi comunicada na véspera do anúncio dos resultados do banco no primeiro semestre, em que os lucros ultrapassaram os 190 milhões de euros: um valor que, lembra o STEC, só foi possível devido ao «trabalho esforçado, empenhado e digno» dos bancários da CGD.

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