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|Central de Cervejas e Bebidas

Greve na Central de Cervejas prossegue com adesão de 100%

Ao quarto dia, os trabalhadores da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, em Vialonga, decidiram em plenário manter a greve até ao último dia. A administração quer reunir na próxima segunda-feira.

Piquete de greve dos trabalhadores da Central de Cervejas, 9 de Maio de 2019
Piquete de greve dos trabalhadores da Central de Cervejas, 9 de Maio de 2019Créditos

«A greve continua com uma adesão de 100%. Não tem saído uma única cerveja da fábrica durante o período [da paralisação]», afirmou Rui Matias, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (SINTAB/CGTP-IN), em declarações ao AbrilAbril.

Os trabalhadores da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, na qual é produzida a cerveja Sagres, estão desde segunda-feira a cumprir uma greve parcial de duas horas por cada turno de trabalho, que se prolonga até domingo, em resposta às propostas insuficientes da empresa nas negociações do acordo de empresa (AE).

Rui Matias afirmou que, decorrente do forte impacto da greve, a administração da Central de Cervejas convocou o SINTAB para uma reunião na próxima segunda-feira porque «têm uma proposta para fazer aos trabalhadores». Perante isso, o «enorme plenário de trabalhadores realizado hoje decidiu levar a greve até ao fim».

«Independentemente da reunião, nós mantemo-nos em greve até domingo. Não se altera nada visto que não se conhecemos o contéudo», afirmou o dirigente, o qual acrescentou que, «mediante a proposta que a empresa fizer, iremos realizar um plenário a seguir com os trabalhadores para tomar uma decisão».

Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN, esteve hoje junto dos trabalhadores, tendo afirmado aos jornalistas ser «inadmissível» que uma sociedade que tem «lucros fabulosos» continue a resistir à «aspiração justa de aumentos salariais e valorização da profissão de quem produz a riqueza».

Entre as reivindicações, os trabalhadores exigem «aumentos salariais dignos e justos para todos» na ordem dos 4%, num mínimo de 40 euros, com vista à diminuição da desigualdade salarial, e um aumento de 1% no subsídio de turno, assim como a revisão no AE das avaliações, promoções e categorias profissionais.

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