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|Indústria

Greve de seis dias na Celcat com adesão de 90%

Os trabalhadores da Prysmian/Celcat, em Sintra, cumprem esta terça-feira o último dia de uma greve parcial contra a intransigência patronal em várias matérias nas negociações do acordo de empresa.

Piquete de greve dos trabalhadores da Celcat em Sintra
Piquete de greve dos trabalhadores da Celcat em SintraCréditos / SIESI

A greve de quatro horas por turno na Celcat, iniciada a 22 de Abril e que termina hoje à meia-noite, foi convocada pelo Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas (SIESI/CGTP-IN).

Luís Santos, dirigente do SIESI, afirmou ao AbrilAbril que a greve em curso registou uma «forte adesão acima dos 90% em todos os turnos», tendo destacado que os trabalhadores da Prysmian/Celcat «estiveram sempre em piquete junto à entrada» das instalações.

«Estamos agora à espera da reunião com a empresa, na pŕoxima quinta-feira, para ver se há alguma alteração. Caso não, iremos fazer um plenário para decidir que novas formas de luta a tomar no futuro», acrescentou.

Os trabalhadores contestam a intransigência da administração nas negociações para a revisão do acordo de empresa, a qual só se dispõe a «ajustar os salários em 0,5% e a aplicar a tolerância de ponto no dia 20 de Dezembro por acto de gestão», mantendo-se intransigente relativamente ao resto do caderno reivindicativo.

Entre as reivindicações principais, Luís Santos destacou que a empresa não quer corrigir o horário do primeiro turno, mesmo depois de «ter sido alertada pela Autoridade para as Condições do Trabalho, com uma coima de 45 mil euros», pois os trabalhadores deste turno «laboram sete horas seguidas sem pausa para descanso e isso é ilegal».

Outros reivindicações dos trabalhadores passam por aumentos salariais dignos em 2019 e a reposição de vários «direitos que foram roubados», como a majoração das férias, a redução do pagamento das horas extraordinárias e do tempo de descanso.

Sublinhando que «a Prysmian/Celcat é a maior empresa a nível mundial de fabrico de fios e cabos», o SIESI afirma num comunicado que a administração tem todas as «condições para ir mais longe na negociação e assumir outra posição», que passe por valorizar «aqueles que todos os dias geram a riqueza».

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